Reflexão

"Se alguém lhe disser que seu trabalho não é o de um profissional, lembre-se:

amadores construíram a Arca de Noé e profissionais, o Titanic."

Um dia a lágrima disse ao sorriso: “Invejo-te porque vives sempre feliz”.

O sorriso respondeu: “Engana-se, pois muitas vezes sou apenas o disfarce da tua dor”.


sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

"Repórter Amarelinho" vira enredo de escola samba

Repórter Amarelinho

Conhecido pelo bordão "Ai ai ai mamãe, ui ui ui papai", Renato Costa trabalha como auxiliar de secretaria na Unidade Escolar Monsenhor Lindolfo Uchôa há 33 anos, mas é conhecido como o 'Repórter Amarelinho' e esse ano será homenageado na escola de samba, Gaviões da Fiel, que sai no grupo de acesso,em Floriano. Ele já se apresentou em programas nacionais de TV e apesar da fama diz que ficou surpreso por ter se tornado tema de samba-enredo. 

 

"Eu estava almoçando quando soube que seria homenageado. Fui pego de surpresa e no início não queria. Acho que vou causar ciumeira. Tenho 57 anos e estou começando a vida agora. Sou grande incentivador do esporte e da cultura e amo fazer jornalismo", diz Amarelinho que não é formado em Comunicação Social. Por outro lado, cursou Filosofia e quase vira padre, mas desistiu no fim dos anos 70. 

A espontaneidade e o jeito divertido de fazer entrevistas, Amarelinho conta que adquiriu quando era vendedor ambulante. Além da máquina fotográfica e gravadores de voz, apetrechos como dois galos de plástico, que ao apertar soltam barulho de cacarejo; um apito; uma moto; boné com nome e telefone; camisa, calça, sapato, terno completo e cinto (tudo amarelo) são companheiros indispensáveis do repórter.

"Já vendi água, frutas e muitas coisas. O que me colocasse para vender saía gritando no meio da rua e vendendo", reitera ele que tem uma explicação inusitada para o apelido que remete a uma cor."Banana verde presta? Do mesmo jeito é a notícia, só presta madura, bem amarelinha", explica. 
No samba-enredo, além da vida profissional de Renato Costa, o "Palhaço Carrapeta", personagem criado por ele na adolescência, também estará em evidência. 

"Criei o personagem quando tinha 14 anos e resolvi sair no comércio pedindo bombons pra distribuir pra outras crianças carentes. Gritava 'o palhaço carrapeta'. Aí começaram a me chamar para fazer festinhas e até hoje distribuo bombons no dia 12 de outubro", finaliza. 

Fonte: Graciane Sousa
gracianesousa@cidadeverde.com

Um comentário:

  1. Gaviões da fiel coloquem uma ala com várias crianças fantasiadas de repórter amarelinho cada uma com uma plaquinha..."UIUIUI PAPAI"...

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