Reflexão

"Se alguém lhe disser que seu trabalho não é o de um profissional, lembre-se:

amadores construíram a Arca de Noé e profissionais, o Titanic."

Um dia a lágrima disse ao sorriso: “Invejo-te porque vives sempre feliz”.

O sorriso respondeu: “Engana-se, pois muitas vezes sou apenas o disfarce da tua dor”.


sábado, 31 de janeiro de 2015

CURIOSIDADES SOBRE OS PRESIDENTES DO BRASIL: É muito importante que todos saibam

No Brasil, devido ao fato de vários políticos terem sido depostos da presidência, outros terem exercido o cargo interinamente e outros terem sido impedidos de tomarem posse e pelo fato de juntas militares terem governado o país, não existe uma contagem oficial, numerando os presidentes, como acontece nos Estados Unidos onde George Washington encabeça a lista como o primeiro presidente e Barack Obama a fecha atualmente como o 44º presidente. No Brasil, existem listas de presidentes com numerações divergentes. 

O mandato do presidente da República do Brasil é atualmente de quatro anos com direito a uma reeleição. A atual Constituição de 1988 havia fixado inicialmente mandato de 5 anos sem reeleição. As anteriores constituições do Brasil fixaram mandatos de quatro, cinco e seis anos. Eurico Gaspar Dutra, Juscelino Kubitschek, Ernesto Geisel e José Sarney foram os presidentes que exerceram mandatos de cinco anos. O único presidente a exercer o mandato de seis anos foi João FigueiredoO presidente mais jovem a assumir o cargo foi Fernando Collor, aos 40 anos, em 1990. O presidente mais idoso foi Getúlio Vargas, que tomou posse aos 68 anos, em 1951. Tancredo Neves foi eleito aos 75 anos, sendo o mais idoso a ser eleito presidente, e Rodrigues Alves foi eleito, aos 70 anos, mas ambos morreram antes de tomar posse. 

Nove presidentes foram membros das Forças Armadas, mas desses, apenas dois chegaram ao cargo eleitos por sufrágio universal, Hermes da Fonseca, em 1910, e Eurico Gaspar Dutra, em 1946. Após Artur Bernardes (1922-1926), os únicos presidentes civis a cumprirem integralmente seus mandatos foram Juscelino Kubitschek e Fernando Henrique Cardoso. 

Os seguintes presidentes foram maçons, com sua adesão confirmada pela maçonaria brasileira: Deodoro da Fonseca, Floriano Peixoto, Prudente de Morais, Campos Sales, Nilo Peçanha, Hermes da Fonseca, Wenceslau Brás, Delfim Moreira, Washington Luís, Nereu Ramos e Jânio Quadros.

O primeiro presidente do Brasil eleito por eleições diretas e pelo voto popular foi Prudente de Morais, eleito presidente da república em 1 de março de 1894.
Foram eleitos, por via indireta, por Assembléia Nacional Constituinte: Deodoro da Fonseca em 1891, e Getúlio Vargas em 1934. 

Pelo Congresso Nacional foram eleitos: Humberto de Alencar Castelo Branco, em 1964, na forma do artigo 2º do AI-1; Costa e Silva, em 1966, na forma do artigo 9º do AI-2; Emílio Médici, em 1969, na forma do artigo 4º do AI-16. Por colégios eleitorais, formados pelo Congresso Nacional e por representantes das assembléias legislativas, foram eleitos, também por via indireta: Geisel, João Figueiredo e Tancredo Neves.
Morreram quando exerciam o cargo de presidente: Afonso Pena, Getúlio Vargas e Costa e Silva. 

O mais longevo dos presidentes foi Venceslau Brás que faleceu aos 98 anos de idade. Venceslau também foi o político que viveu mais tempo na condição de ex-presidente da república, 48 anos, de 1918 até 1966, quando faleceu. 

Apenas três presidentes exerceram o cargo por mais de um mandato: Getúlio Vargas, de 1930 a 1934, depois de 1934 a 1937, seguindo pelo Estado Novo, de 1937 a 1945, e, depois eleito em 1950, para governar até 1956; Fernando Henrique Cardoso, de 1995 a 1999 e de 1999 a 2003; e Luiz Inácio Lula da Silva, de 2003 a 2007 e de 2007 aos dias atuais. Rodrigues Alves foi presidente de 1902 a 1906, e foi eleito novamente em 1918, mas, como já foi dito, morreu antes de tomar posse. 

Luiz Inácio Lula da Silva é o recordista de candidaturas à presidência. Disputou cinco vezes seguidas a presidência, quebrando o recorde que pertencia a Rui Barbosa.
Foram depostos quatro presidentes: Washington Luís em 1930, Getúlio Vargas em 1945 (e que formalmente renunciou à presidência), Carlos Luz em 1955, e João Goulart em 1964.
Em 1955, Café Filho licenciou-se da presidência, por problemas médicos, e foi impedido de voltar ao cargo. 

Foram eleitos e não tomaram posse Rodrigues Alves que morreu de gripe espanhola, Júlio Prestes, por causa da revolução de 1930, e Tancredo Neves, por motivo de doença e morte. Júlio Prestes foi o único político eleito presidente da república, pelo voto popular, que foi impedido de tomar posse. 

Renunciaram os presidentes Deodoro da Fonseca em 1891, Getúlio Vargas em 1945, Jânio Quadros em 1961, e Fernando Collor em 1992, (antes de ter tido cassado seus direitos políticos por oito anos pelo Senado Federal). 

O presidente que governou por mais tempo foi Getúlio Vargas, tendo permanecido no cargo por dezoito anos, e, o presidente que governou menos tempo foi Carlos Luz, apenas quatro dias. 

Um único presidente saiu motivado por processo impeachment foi Fernando Collor de Melo. Mesmo tendo renunciado, Collor teve seus direitos políticos cassados por oito anos, pelo Senado Federal. 

Presidentes do STF também assumiram a presidência: José Linhares assumiu a presidência, em 1945, após a renúncia de Getúlio Vargas, e governou até a posse de Eurico Dutra em 1946. José Linhares assumiu a presidência porque a Constituição de 1937 não contemplava o cargo de vice-presidente e não havia, no Estado Novo, um Congresso Nacional funcionando, assim o primeiro sucessor do presidente da república era o presidente do STF. A última vez que isso ocorreu foi em maio de 2002 quando o Ministro Marco Aurélio Mello assumiu interinamente a presidência por sete dias, quando uma comitiva do presidente Fernando Henrique Cardoso, que incluia o vice-presidente e os presidentes do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, viajou para a Europa. 

Por três vezes, presidentes da Câmara assumiram pelo motivo do cargo de presidência da república ficar vago: Carlos Luz em 1955, e Ranieri Mazzilli em 1961 e em 1964.
Uma única vez, o Vice-Presidente do Senado Federal, em exercício da presidência do Senado Federal, assumiu a presidência da república, quando os cargos de presidente e de vice-presidente da república (o qual era, pela constituição de 1946, o presidente do Senado Federal) ficaram vagos: foi o senador Nereu Ramos, em 1955, que completou o mandato iniciado em 31 de janeiro de 1951 por Getúlio Vargas, e, passou a presidência para Juscelino Kubitschek em 31 de janeiro de 1956. 

Duas juntas militares assumiram a Presidência: a primeira, em 1930, que governou de 24 de outubro de 1930 até 3 de novembro com a posse de Getúlio Vargas, e, a segunda, em 1969, quando assumiram o governo, os ministros militares, após a morte do presidente Costa e Silva. A Junta Militar de 1969 não aceitou a posse do vice-presidente, o civil Pedro Aleixo. 

A constituição de 1934 e a constituição de 1937 não contemplavam a figura do vice-presidente da república, assim, de 1930 a 1945, Getúlio Vargas governou sem ter um vice-presidente. 

Os vice-presidentes que foram chamados a completar o mandato foram: Floriano Peixoto, em 1891, com a renúncia de Manuel Deodoro; Nilo Peçanha, em 1909, com a morte do titular Afonso Pena; Delfim Moreira, em 1918, com a morte do presidente eleito Rodrigues Alves. A Constituição de 1891, no seu artigo 42º, dizia que se, "por qualquer causa", ficasse vago o cargo de presidente, não havendo decorrido, ainda, dois anos de mandato do titular, seriam realizadas novas eleições para presidente. Assim se realizaram novas eleições, em 1919, e Epitácio Pessoa completou o mandato de Rodrigues Alves, e, por este motivo, o mandato de Floriano Peixoto, que governou de 23 novembro de 1891 a 15 de novembro de 1894, foi considerado, pelos seus adversários, como sendo inconstitucional. O vice-presidente Café Filho assumiu a presidência, em 1954, com o suicídio de Getúlio Vargas. João Goulart assumiu a presidência, em 1961, com a renúncia de Jânio Quadros. Itamar Franco assumiu assumiu a presidência, em 1992, após a renúncia de Fernando Collor. 

José Sarney, eleito vice-presidente de Tancredo Neves, foi empossado, em 15 de março de 1985, na presidência da república, porque Tancredo, adoentado, não tomou posse. Com a morte de Tancredo Neves, em 21 de abril de 1985, Sarney assumiu em caráter definitivo a presidência e cumpriu o mandato de Tancredo, na íntegra, de 1985 a 1990. Itamar Franco, em 1992, assumiu a presidência após a renúncia de Collor que foi seguida da cassação de seus direitos políticos pelo Senado Federal. 

O vice-presidente Manuel Vitorino governou o Brasil, por sete meses, em 1897, quando Prudente de Morais se afastou por motivos de saúde.
Getúlio Vargas, durante o Governo Provisório, entre 1930 e 1934, usava o título de "Chefe do Governo Provisório" e não o de presidente da República, o mesmo fazendo Deodoro da Fonseca desde a proclamação da república até a promulgação da Constituição de 1891.
Os presidentes do Brasil usaram, desde a proclamação da república em 1889 até 1897, como gabinete de trabalho e residência o Palácio do Itamaraty, quando Manuel Vitorino, como presidente interino, comprou o Palácio do Catete, no Rio de Janeiro, antiga capital do país. Juscelino Kubitschek morou no Palácio Laranjeiras, também no Rio de Janeiro, e que é atualmente usado como residência do governador do estado. A partir de 1961, a sede do governo é o Palácio do Planalto. Também foi usado como residência presidencial, no Rio de Janeiro, o Palácio Guanabara. 

O presidente da república possui ainda o Palácio Rio Negro, em Petrópolis, utilizado como residência de verão. Mas foi utilizado por último por Getúlio Vargas, e o último presidente a visitá-lo foi Fernando Henrique, em 1997, que o transformou em museu. 

Estados de nascimento dos presidentes brasileiros Minas Gerais foi o estado que fez mais presidentes se levado o estado de nascimento. Nos 120 anos de república no Brasil, os gaúchos foram os que governaram o Brasil por mais tempo. Alagoas - Deodoro da Fonseca, Floriano Peixoto São Paulo - Prudente de Morais, Campos Sales, Rodrigues Alves, Júlio Prestes e Ranieri Mazzilli.

Bahia - Manuel Vitorino e Itamar Franco Minas Gerais - Afonso Pena, Wenceslau Brás, Delfim Moreira, Artur Bernardes, Carlos Luz, Juscelino Kubitschek, Tancredo Neves 

Rio de Janeiro - Nilo Peçanha, Washington Luís, João Figueiredo e Fernando Collor de Melo e Fernando Henrique Cardoso. Rio Grande do Sul - Hermes da Fonseca, Getúlio Vargas, João Goulart, Costa e Silva, Emílio Médici e Ernesto Geisel 

Paraíba - Epitácio Pessoa
Ceará - José Linhares e Castelo Branco
Mato Grosso - Eurico Gaspar Dutra
Rio Grande do Norte - Café Filho Santa Catarina - Nereu Ramos
Mato Grosso do Sul - Jânio Quadros
Maranhão - José Sarney
Pernambuco - Lula 

Tempo de governo por estado de nascimento:
Gaúchos: 36 anos e meio
Fluminenses: 22 anos e meio
Mineiros: 16 anos
Paulistas: 12 anos, menos 7 meses em que Prudente licenciou-se, e Manuel Vitorino governou.
Pernambucanos: 7 anos
Mato-grossenses: 5 anos
Maranhenses: 5 anos
Alagoanos: 5 anos
Cearenses: 4 anos
Paraibanos: 3 anos e meio
Baianos: 2 anos e 7 meses (interino)
Potiguares: 1 ano e 2 meses
Sul-mato-grossenses: 7 meses
Catarinenses: 3 meses 

O Distrito Federal, Paraná, Sergipe, Piauí, Goiás, Espírito Santo e a Região Norte do Brasil nunca elegeram presidentes do Brasil.
“A imaginação é mais importante do que o conhecimento.”
Me contaram, e eu ti conto.

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