Reflexão

"Se alguém lhe disser que seu trabalho não é o de um profissional, lembre-se:

amadores construíram a Arca de Noé e profissionais, o Titanic."

Um dia a lágrima disse ao sorriso: “Invejo-te porque vives sempre feliz”.

O sorriso respondeu: “Engana-se, pois muitas vezes sou apenas o disfarce da tua dor”.


sábado, 27 de setembro de 2014

Candidatos não ver a pobreza existente no estado do Piauí

O estado do Piauí em toda época de eleição é propalado o estado mais pobre do Brasil.
Vamos fazer um breve relato sobre a história do Piauí:

O Piauí foi povoado por muitas tribos indígenas antes da chegada dos portugueses ao Brasil, dentre elas, destacam-se os Tremembé, que viviam próximos ao litoral e ao Rio Parnaíba. A exploração do Piauí aconteceu devido a presença de bandeirantes, como Domingos Jorge Velho e Domingos Afonso Mafrense, que tornaram-se proprietários de amplas terras no Piauí. Posteriormente, o Piauí tornar-se-ia uma Capitania em 1758, com a capital em Oeiras, embora a sociedade piauiense não tenha mudado muito com a elevação à condição de Capitania, o território piauiense ainda era dominado pelas fazendas de gado, e havia poucas vilas. Com a Independência e o Império do Brasil, o Piauí passou a ser governado por oligarquias rurais, que continuariam a governar até o início da República.

O Piauí na segunda metade do século XX, passou a crescer economicamente, principalmente Teresina, que recebeu muitos investimentos estrangeiros e nacionais (vindos principalmente do Sudeste e do Sul do Brasil).

Era Colonial (1650-1822)

Em 1701, a Coroa Portuguesa proibiu a criação de gado a menos de 10 léguas do litoral. Duas regiões podem ser consideradas de povoação no sertão: Olinda e Salvador. Olinda, de onde o gado rumava para o interior do Piauí e do Maranhão. A criação de gado atendia aos engenhos de açúcar. Salvador, na Bahia, ia em direção ao vale do rio São Francisco, que teve um importante mercado consumidor, devido à mineração.

Emancipação Política:

A Capitania de São José do Piauí, foi criada em 1718, embora só venha a ser instaurada definitivamente em 1758. O seu primeiro governador foi João Pereira Caldas, militar português, Coronel da Cavalaria, que organizou Tropas de Ordenança em 1759, que tinha por objetivo principal perseguir os nativos. O rei determinou que a cidade-sede seria a Vila da Mocha (atual Oeiras), e elevar seis freguesias a condição de vilas: São João da Parnaíba (atual Parnaíba), Parnaguá, Jerumenha, Marvão (atual Castelo do Piauí), Santo Antônio de Campo Maior (atual Campo Maior).
A obra de Pereira Caldas foi imensa: pôs em funcionamento a Secretaria do Governo; a Provedoria Real da Fazenda; o Almoxarifado; organizou as Forças Regulares da Capitania; dentre outros feitos.

Era Imperial (1823-1889)

Em 1808, o príncipe regente de Portugal João VI de Portugal veio ao Brasil juntamente com vários funcionários públicos, estes instalam-se no Rio de Janeiro, assim, toda a administração lusitana foi transferida para sua mais importante colônia. Em 28 de janeiro de 1808, houve a abertura dos portos, decreto que acabou com o monopólio comercial que era a base das relações entre Colônia e Metrópole.

D. João criou também a Biblioteca Nacional do Brasil, o Banco do Brasil, a Escola de Marinha, a Imprensa Régia e o Jardim Botânico. Apareceram algumas indústrias, mas que não tinham como concorrer com os produtos industriais ingleses. O crescimento não é visível apenas no Rio de Janeiro, mas também em cidades como Recife e Salvador, onde foram criadas universidades públicas.

Em 1815, com o Congresso de Viena, o Brasil é elevado a condição de Reino Unido e chamado Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, que desagradou imensamente os portugueses, para em 1820 ocorrer a Revolução liberal do Porto, que tinha como um de seus principais objetivos a recolonização do Brasil. A Família Real portuguesa voltou a Lisboa em 1821, com exceção de Pedro I do Brasil, sob a condição de Príncipe Regente, este proclamou a Independência do Brasil em 7 de setembro de 1822, era instaurada a Monarquia Constitucional no Brasil.

Era Republicana (1889-); República Velha; Era Vargas; República Populista; Governo Militar e a Nova República.

Esse relato é pra mostrar um pouco de que foi no passado e como está os dias atuais do estado do Piauí. O primeiro governador na Nova Republica foi o atual Deputado Federal Hugo Napoleão do Rego Neto. 

Daí até os dias atuais, nunca chega um governador para dizer que vai mudar a história do estado e, que na realidade isso possa acontecer. Os candidatos sempre dizem que vai ajudar a pobreza, e, a pobreza continua a esperar por essa ajuda dos governos do estado do Piauí. 

Vejam as moradias de muitos que vivem na linha da pobreza em suas humildes casas de palhas, sem iluminação e sem água encanada.

Chama-se atenção para o seguinte:
No Piauí se tem 416 candidatos, distribuídos da seguinte maneira:
12 – Candidatos a Presidente da República;
12 – Candidatos a Vice-presidente da República;
06 – Candidatos a Senador
06 – 1º Suplente de Senador
06 – 2º Suplente de Senador;
07 – Candidatos a Governador
07 – Candidatos a Vice-governador
112 – Candidatos a Deputado Federal
258 – Candidatos a Deputados Estadual
Fica a seguinte indagação: será que os 416 candidatos acima citados já andaram nessas casas aí, pedindo um copo d’água? Será que mandam apenas os cabos eleitorais?
O Blog do Tio Borges fica aguardando as ponderações dos leitores internautas.





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