É difícil encontrar Wilson Martins, ex-governador do Piauí por dois
mandatos pelo PSB. Depois que deixou o poder e perdeu a disputa com
Elmano Férrer (PTB) para o cargo de senador nas eleições de 2014,
Martins tornou-se figura rara na política.
Foi encontrado – e
fotografado –lanchando no fast-food de um shopping, sozinho. A foto
tornou-se viral nas redes sociais e exemplo do antes e depois do poder
político no Piauí. Em quase um mês a reportagem do O Olho
tentou contato com Wilson Martins, sem sucesso. Seus assessores dizem
que não conseguem localizá-lo e o próprio número de Wilson dá como
inexistente.
De trator – apelido que faz alusão à ambição de passar por
cima do que estiver no caminho para conseguir seus objetivos – até o
momento em que, sozinho, foi flagrado no shopping, O Olho conta como Wilson Martins vive hoje a fase mais melancólica de sua carreira.
"Há mais de dois mil anos, o romano Salústio já dizia: o homem é o
arquiteto do seu destino”. Foi com estas palavras que o até então
governador Wilson Martins (PSB), iniciou um de seus discursos mais
lembrados, o de posse, proferido no dia 1º de janeiro de 2011, dentro da
Assembleia Legislativa do Estado do Piauí (Alepi). Aquele seria o auge
de sua carreira política, mas nem ele mesmo imaginava que seria antes de
tudo, o início do fim de uma história na vida pública.
Wilson é pacato. Nasceu em 1953 no interior, em uma pequena cidade
chamada Santa Cruz do Piauí, distante cerca de 310 km de Teresina. Assim
como ele costuma contar, a infância foi sofrida. Era sonhador,
encantado com o desejo de um dia estudar na Europa, mas a realidade até
aquele momento também era distante.
"Á época somente os filhos dos ricos faziam intercâmbio para fora do
país. Tudo ocorria no período de férias, e nós, que éramos pobres
ficávamos com vontade, mas não tínhamos condições", disse em diversas
entrevistas concedidas na televisão, sempre ao citar um dos programas de
Governo mais destacados em sua gestão, o “Aprender é uma viagem", que
levou pouco mais de 120 jovens para estudarem na Espanha e no Canadá,
com bolsas pagas pelo Governo do Estado.
A história teve início no Colégio Diocesano, instituição gerida pelos
padres jesuítas. Foi lá onde recebeu os primeiros ensinamentos sobre a
vida, e passou a sonhar com voos mais altos. O Diocesano também foi casa
da primeira experiência de Wilson como gestor, onde comandou o grêmio
estudantil. Com uma bolsa do Ministério da Educação, os estudos no
colégio estavam garantidos. Um passo apenas e já estava na Universidade
Federal do Piauí (UFPI), onde cursou e se formou em Medicina.
A partir daí despontou na carreira e, com isso, o desejo de estar à
frente de órgãos públicos, que como costumeiro no Piauí, viviam a
carência de pessoas técnicas. Depois de formado, o primeiro passo foi a
especialização. Após a residência médica em Neurologia pela UFRJ, veio a
especialização em Neurologia pela Pontifícia Universidade Católica, e
também em Administração Hospitalar e Sanitária pela Universidade Gama
Filho, tudo feito no Estado do Rio de Janeiro. O desejo inicial foi
realizado na velocidade em que sua vontade de crescer aumentava. A
primeira experiência fora do país se deu em Berlim, na Alemanha, onde
participou de cursos de aperfeiçoamento. Um companheiro inseparável
sempre esteve ao seu lado, o whisky.
Wilson Martins então decidiu ingressar no mestrado, e o fez na
Universidade de São Paulo, uma das melhores do país. Após concluído, o
ex-governador decidiu ir ao mercado. Passou pela UFPI como professor e,
em seguida, teve atuação no Hospital Getúlio Vargas, em Teresina, onde
era neurocirurgião. Até hoje faz parte do quadro da Sociedade Brasileira
de Neurocirurgia e também da Academia Brasileira de Neurocirurgia. Não
demorou e passou a presidir a Associação Piauiense de Medicina, entre os
anos de 1991 e 1993.
HISTÓRIA DA FAMÍLIA SE CONFUNDE COM A POLÍTICA NO PIAUÍ
Wilson tem antecessores conhecidos na história política do Piauí. Seu
tio-avô Eurípides Clementino de Aguiar governou o Estado entre os anos
de 1916 e 1920. Wilson também é tetraneto de Manoel de Sousa Martins, o
'Visconde da Parnaíba', que governou entre os anos de 1823 e 1843.
Já atuando na vida pública, mas ainda com pouca experiência o cidadão
de Santa Cruz do Piauí assumiu a presidência da Fundação Municipal de
Saúde. O ano era 1993 e 1994, ainda na gestão do histórico prefeito Wall
Ferraz, um dos responsáveis pela construção do político Wilson Martins.
A partir daí e já filiado ao PSDB, Wilson iniciou a vida parlamentar.
Foi candidato a deputado estadual e venceu a disputa nos anos de 1994,
1998 e 2002. Pouco antes do fim de seu terceiro mandato, o PSDB fica
para trás e ele filia-se ao PSB, partido que até hoje o tem como o
presidente do diretório estadual e um dos maiores expoentes da sigla no
Nordeste.
PRIMEIRO ESCÂNDALO ENVOLVE DENÚNCIA NO INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA
Mas foi ainda em 1994 que Wilson Martins se envolveu no primeiro
escândalo. Uma grave denúncia que posteriormente foi comprovada dava
conta de que ele seria o responsável por um esquema de desvio de
medicamentos. A auditoria realizada pelo extinto Instituto Nacional de
Previdência Social (Inamps), comprovou a fraude. Foi o primeiro passo
para os tucanos pedirem a cabeça de Wilson que poderia ser preso a
qualquer momento. As manchetes dos grandes jornais da época, o Diário do
Povo e o Correio do Piauí, mostravam Wilson como vilão da política
local.
Entre as denúncias feitas na época, estavam indícios de que pessoas
mortas recebiam medicamentos. Ao final de sua gestão, as denúncias
apontavam que o rombo detectado chegava à casa dos R$ 50 mil. Visto o
grande prejuízo que um escândalo nessas proporções poderia causar na
cidade, um grupo de vereadores que defendiam a história do PSDB de Wall
Ferraz – ou seja, a imagem de um partido limpo e honesto - pedia a
expulsão de Wilson do partido. Entre os nomes estão os vereadores Olésio
Coutinho e Edson Melo. Protegido por companheiros que faziam parte do
Conselho Municipal de Saúde, o socialista resistiu.
Na mesa, estava o ex-prefeito Sílvio Mendes (PSDB). Na época ainda
não pensava em atuar na política, mas ter ajudado o companheiro que se
tornara deputado e depois vice-governador, lhe rendeu um ingresso na
vida pública. O resto da história todos sabem. Sílvio acabou por ser
prefeito de Teresina durante dois mandatos: em 2010 concorreu ao Governo
contra o próprio Wilson, e já em 2014 esteve no palanque de apoio do
socialista novamente. O tempo passa, mas a política permanece quase a
mesma.
ASCENSÃO, TRAGÉDIA E ÉPOCA DE OURO
Em 2002, pouco depois de Wellington Dias (PT) vencer as eleições para
o governo do Estado, Wilson foi nomeado para assumir a pasta do
Desenvolvimento Rural (SDR). A ascensão foi meteórica e em 2006, Wilson
passou a viver sua época de ouro na vida pública. Aliado ao grupo que
levantava bandeira para a "onda vermelha" em todo país, ele aceitou o
desafio de compor chapa com o candidato ao Governo, Wellington Dias
(PT). Vitória na certa. Dias aqui, e Lula no Brasil todo.
Wilson é estrategista. Casado com a enfermeira e advogada Lílian
Martins, o casal teve três filhos, Rafael, Victor e Wilson Filho, este
último morto em 2008 após um grave acidente na PI-112, trecho que liga
os municípios de Teresina e União. No momento do acidente, Wilson e
Lílian estavam em comícios na região de Picos. Ambos pegaram
imediatamente um avião particular e se dirigiram à capital. Era período
de campanhas eleitorais nos municípios. Em Teresina Nazareno Fonteles
(PT) e Sílvio Mendes (PSDB) pararam as atividades para prestarem
homenagem.
Ao tempo em que despontava como aposta para disputa de 2010, seu
irmão, o hoje deputado estadual eleito, Rubem Martins (PSB), vencia dois
pleitos para prefeito no município de Wall Ferraz. À época, Rubem
também fazia parte dos quadros do PSDB.
De acordo com Rubem Martins, Wilson sempre foi de ouvir os conselhos
dos mais próximos. Dedicado em tudo que faz, ele sempre gostou de está
participando das decisões de seu partido. “Ele sempre foi uma pessoa que
ouviu conselhos, gosta de participar das decisões e continua
participando ativamente de tudo que acontece na política do Piauí e
principalmente dentro do PSB”, disse.
Em 2010 um fato inusitado. Sonhando com o cargo de governador, Wilson
Martins teve sua chance. Wellington Dias decidiu disputar uma vaga para
o Senado e o vice assumiu o restante do mandato. Isso foi o bastante
para se dar início a mais um episódio de traição na política do Piauí. O
candidato natural do governador era o senador João Vicente Claudino
(PTB), que venceu em 2006 com uma votação recorde e tinha acordo com o
petista para que o apoiasse. Dias, no entanto, não pode cumprir o
contrato, alegando circunstâncias políticas, e acabou apoiando Martins.
O resultado da eleição foi que João Vicente se quer conseguiu chegar
ao segundo turno. A disputa final foi travada entre os ex-companheiros
de Fundação Municipal de Saúde. Sílvio Mendes (PSDB) e Wilson Martins
(PSB) disputaram voto a voto a preferência dos piauienses. Com apoio
petista, a disputa terminou com a vitória do socialista.
DECADÊNCIA
Mas Wilson não atentou para a construção de um nome forte na capital,
o que viria a ser seu ponto fraco. Elmano Férrer (PTB), prefeito de
Teresina durante dois anos e que tinha o apoio de João Vicente e
Wellington, caiu nas graças do povo. Conhecido como “véin trabalhador”,
Elmano entra na disputa ao Senado em 2014, com a desistência de João
Vicente em concorrer à reeleição. Com apoio de Dias, Wilson teve seu
império caído ao chão.
Para o cientista político Vitor Sandes, a imagem de Wilson Martins
como político inabalável não foi desfeita. Segundo ele, o que houve foi
um erro estratégico. “Não acredito que a imagem dele foi desconstruída.
Sua imagem era vinculada ao governo Wellington Dias, do PT. Ou seja, o
que o levou a ser reeleito em 2010 foi o forte vínculo ao projeto
petista no estado e no nível federal. Ao se contrapor ao grupo petista,
colocou-se contra o projeto ao qual era vinculado anteriormente,
perdendo capital político e apoio do eleitorado piauiense”, reforça.
Ostentando o fato de jamais ter perdido uma eleição em toda sua
carreira política, Wilson ainda sofreu um processo de pedido de cassação
no Tribunal Regional Eleitoral do Piauí, acusado de compra de votos,
abuso de poder econômico e abuso de poder político. O ex-trator teve que
lidar com a solidão de não ter mais poder. Amigos que antes andavam ao
lado do ex-governador, passaram para o outro lado em uma velocidade
impressionante.
Átila Lira (PSB), por exemplo, é uma das figuras que completam esse
quadro. Secretário de Educação durante a gestão de Wilson Martins,
poucos dias após a derrota do companheiro, declarou estar à disposição
do governador Wellington Dias e já fala inclusive em abandonar o PSB e
montar um partido independente. Fiéis escudeiros, Heráclito Fortes e
Wilson Brandão, ambos do (PSB), seguem juntos. E como diz Heráclito,
"fundo de poço para político tem mola". O deputado federal eleito conta
essa frase fazendo alusão ao período em que derrotado, ficou sem poder.
De senador pelo Democratas, ao nada em 2014. Este ano ele volta a ocupar
uma vaga na Câmara Federal.
O isolamento de Wilson foi sentido ainda cedo. Quando entregou sua
faixa de governador para Zé Filho, ele deixava ali também um Wilson com
poder. Quando foi embora no seu carro particular e cercado de apenas
alguns poucos profissionais de seu staff, Martins se travestiu de um
político fracassado. Ao lado da esposa e dos filhos, entrar num veículo
sem ter o assédio da imprensa e papagaios de pirata, nunca foi tão fácil
e doloroso. Um outro exemplo de como um parlamentar pode cair no
esquecimento. O mesmo Olésio Coutinho que defendia a expulsão de Wilson
do PSDB em 1994, foi vereador em Campo Maior e em Teresina durante seis
mandatos.
Calado, nunca conseguiu chegar à presidência da Casa. Sem
poder, Olésio acabou por não conseguir se eleger na última disputa e até
hoje vive isolado politicamente. Força para voltar não tem mais.
HOSPITAL DA FAMÍLIA AJUDOU NA DERROCADA DA CAMPANHA AO SENADO
Uma derrota tão dolorida também teve colaboradores fundamentais para
incrementar no processo articulado de queda. Mesmo cumprindo à regra
todos os "truques" de marketing político ensinado pelo assessor Fenelon
Rocha, Wilson Martins se deixou levar pelos ataques do concorrente
Gustavo Henrique (PSC). A campanha foi intensa e de baixo nível.
Com
isso Elmano se sobressaiu. Uma das graves acusações feitas, era de que
Wilson estaria montando um hospital com recursos oriundos de desvios da
máquina estatal. Como resposta, ele disse apenas que a obra era de
responsabilidade dos filhos, que são médicos. Por outro lado a esposa,
deputada estadual eleita em 2006 com votação recorde, pouco mais de 55
mil votos, Lílian foi nomeada para ocupar uma cadeira no Tribunal de
Contas do Estado.
Escolhida pela Assembleia que vota de acordo com as
ordens do governador, a deputada conseguiu ter 25 votos, e foi
remanejada para o cargo de Conselheira. Após assumir o cargo, a
ex-deputada chegou a ser afastada por 21 dias por decisão da Vara da
Justiça Federal do Piauí e retornou somente depois da liminar ser
cassada pelo desembargador federal do Tribunal Regional Federal. Ainda
em 2015, Lílian continua no cargo de Conselheira.
Para o sobrinho, e agora deputado federal eleito, Rodrigo Martins
(PSB), o tio sempre foi um político de ouvir e de tomar decisões
pensando no coletivo. “Atualmente ele está viajando para o exterior. Não
tive muito contato com ele nesses últimos dias e respeito sua posição. O
que sei é que tudo que decidia e decide dentro do PSB ou do Governo,
passava pela opinião de todos. Ele sempre ouviu o colegiado”, destacou.
Outros dois quesitos foram preponderantes para a queda. Mesmo sendo
fiéis as ordens de Fenelon Rocha, a entrada de empresários do setor
comunicacional que se passavam por assessores, mas que queriam apenas
arrancar dinheiro do Governo, atrapalhou as estratégias adotadas pela
equipe oficial. A cereja do bolo veio com a morte do carismático Eduardo
Campos (PSB), presidenciável que faleceu em um trágico acidente aéreo
ocorrido em Santos, litoral de São Paulo.
Amigo de Wilson, a dobradinha
era dada como vitória certa no Piauí, mas a entrada de Marina Silva na
disputa após a morte de Campos trouxe à tona diversos problemas
ideológicos dentro da conjuntura partidária. Um bom exemplo está no fato
de Marina repugnar a presença de Heráclito Fortes em seu palanque
durante comício no Theresina Hall. Wilson também teve sua imagem muito
atrelada a Zé Filho (PMDB), seu vice que assumiu no início de 2014, e
impôs sua candidatura à reeleição, mesmo após Wilson apresentar Marcelo
Castro (PMDB) como seu candidato durante viagens ao interior.
Ter formado o ‘blocão’ com diversos políticos e com grandes partidos,
pode ter sido um dos fatores responsáveis pela derrota na eleição.
Vitor Sandes destaca que foi uma manobra arriscada, e que não deu certo.
“Política é risco. O PSB, o PMDB e o PSDB estadual arriscaram montar
uma coligação tendo em vista desbancar Wellington Dias e o PT estadual.
As chances eram reais, pois, no ano eleitoral, o grupo detinha o Governo
do Estado e a Prefeitura de Teresina. Considerando somente esses dois
aspectos diria que as chances de vitória eram reais. No entanto, o grupo
foi duplamente derrotado, tanto no pleito para governador quanto para o
Senado. Se fosse apontar um erro estratégico do grupo (e aqui incluo o
ex-governador Wilson Martins) diria que não foi o de se colocar em
oposição ao PT e, consequentemente, ao Wellington Dias, mas de ter
protelado a formação da chapa governista, com a indicação dos aliados e,
principalmente, do candidato ao Governo do Estado”, ressalta.
Conhecido como trator durante toda sua gestão, Wilson esteve bem
próximo de compor a cúpula nacional do PSB. Apadrinhado por Eduardo
Campos, ele já em pré-campanha ofereceu um jantar ao presidenciável em
sua residência oficial, no bairro Morada do Sol, zona Leste de Teresina.
Com a presença de diversos políticos da capital e do interior, Marcelo
Castro, Wilson Martins e Campos, posavam com candidaturas despontadas e
sólidas. No escuro, até porque energia elétrica e problemas com a
Eletrobras foram constantes em sua gestão, o jantar virou a noite. Ao
fim, apenas amigos pessoais, que em uma mesa com pouco mais de cinco
pessoas, ficaram e beberam até amanhecer. Wilson comandava a garrafa.
A fama de trator caiu por terra. Os números das urnas em 2014
mostraram um Wilson traído por suas bases eleitorais. Elmano conseguiu
quase o dobro de votos do concorrente. Como governador do Estado, Wilson
Martins entrou para a galeria como sendo o primeiro que não conseguiu
se eleger para o Senado.
Vitor Sandes finaliza afirmando que a volta por cima pode ser
difícil, e que o caminho mais fácil poderia ser uma possível
reaproximação com o grupo governista. “A política estadual permite pouco
espaço para políticos oposicionistas. Essa é uma característica dos
subsistemas políticos estaduais brasileiros. A dependência dos políticos
e dos partidos em relação aos recursos disponibilizados pelo Executivo
estadual (cargos, políticas etc) gera uma tendência ao governismo.
Diante disso, diria que uma possibilidade seria uma reaproximação ao
grupo de Wellington.
Os custos políticos dessa reaproximação seriam
relativamente baixos e garantiriam possibilidades reais para as eleições
de 2018. Se optar pela oposição declarada, os custos políticos de
retomar a carreira política serão mais altos, considerando os aspectos
estruturais que condicionam a atuação de políticos e partidos na arena
política estadual”, conclui.
"Vamos construir nosso próprio caminho, para alcançar o destino que
escolhemos ter. Vamos tomar as rédeas de nossa trajetória, porque somos
donos de nosso destino, somos comandantes de nossas almas. Ao futuro. Ao
sonho. À realização de nossas metas e nossos desejos". Finalizando o
discurso de posse de 2011, Wilson Martins, que atualmente está no
exterior em busca de reciclagem para voltar atuar como médico, poderá se
inspirar no que um dia já disse e quem sabe voltar à política e
surpreender em pleitos futuros.
Fonte: Repórter: Manoel José - OOLHO
Fonte: Repórter: Manoel José - OOLHO
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