O estado do Piauí em toda época de eleição é propalado o
estado mais pobre do Brasil.
Vamos fazer um breve relato sobre a história do Piauí:
O Piauí
foi povoado por muitas tribos indígenas
antes da chegada dos portugueses ao Brasil, dentre
elas, destacam-se os Tremembé, que viviam próximos
ao litoral e ao Rio Parnaíba. A exploração do Piauí
aconteceu devido a presença de bandeirantes,
como Domingos Jorge Velho e Domingos Afonso Mafrense, que tornaram-se
proprietários de amplas terras no Piauí. Posteriormente, o Piauí tornar-se-ia
uma Capitania em 1758, com a capital em Oeiras, embora a sociedade piauiense não tenha
mudado muito com a elevação à condição de Capitania, o território piauiense
ainda era dominado pelas fazendas de gado, e havia poucas vilas. Com a Independência
e o Império do Brasil, o Piauí passou a ser
governado por oligarquias rurais, que continuariam a governar até o início da
República.
O
Piauí na segunda metade do século XX, passou a crescer economicamente,
principalmente Teresina,
que recebeu muitos investimentos estrangeiros e nacionais (vindos
principalmente do Sudeste e do Sul do Brasil).
Era Colonial (1650-1822)
Em 1701, a Coroa Portuguesa
proibiu a criação de gado a menos de 10 léguas do litoral. Duas regiões podem
ser consideradas de povoação no sertão: Olinda e Salvador. Olinda, de onde o gado rumava para o
interior do Piauí e do Maranhão. A criação de gado atendia aos engenhos de
açúcar. Salvador, na Bahia,
ia em direção ao vale do rio São Francisco, que teve um importante
mercado consumidor, devido à mineração.
Emancipação Política:
A
Capitania de São José do Piauí, foi criada em 1718, embora só venha a ser
instaurada definitivamente em 1758. O seu primeiro governador foi João Pereira Caldas, militar português, Coronel
da Cavalaria, que organizou Tropas de Ordenança em 1759, que tinha por objetivo
principal perseguir os nativos. O rei determinou que a cidade-sede seria a Vila
da Mocha (atual Oeiras), e elevar seis freguesias a condição de
vilas: São João da Parnaíba (atual Parnaíba),
Parnaguá,
Jerumenha,
Marvão (atual Castelo do Piauí), Santo Antônio de Campo Maior
(atual Campo Maior).
A
obra de Pereira Caldas foi imensa: pôs em funcionamento a Secretaria do
Governo; a Provedoria Real da Fazenda; o Almoxarifado; organizou as Forças
Regulares da Capitania; dentre outros feitos.
Era Imperial (1823-1889)
Em
1808, o príncipe regente de Portugal João VI de Portugal veio ao Brasil
juntamente com vários funcionários públicos, estes instalam-se no Rio de
Janeiro, assim, toda a administração lusitana foi transferida para sua mais
importante colônia. Em 28 de janeiro de 1808, houve a abertura dos portos,
decreto que acabou com o monopólio comercial que era a base das relações entre
Colônia e Metrópole.
D.
João criou também a Biblioteca Nacional do Brasil, o Banco do
Brasil, a Escola de Marinha, a Imprensa
Régia e o Jardim Botânico. Apareceram algumas indústrias,
mas que não tinham como concorrer com os produtos industriais ingleses. O
crescimento não é visível apenas no Rio de
Janeiro, mas também em cidades como Recife e Salvador, onde foram criadas universidades
públicas.
Em
1815, com o Congresso de Viena, o Brasil é elevado a
condição de Reino Unido e chamado Reino Unido de Portugal, Brasil e
Algarves, que desagradou imensamente os portugueses, para em 1820
ocorrer a Revolução liberal do Porto, que tinha como
um de seus principais objetivos a recolonização do Brasil. A Família Real
portuguesa voltou a Lisboa em 1821, com exceção de Pedro I do Brasil, sob a condição de
Príncipe Regente, este proclamou a Independência do Brasil em 7 de setembro
de 1822, era instaurada a Monarquia Constitucional no Brasil.
Era Republicana (1889-); República
Velha; Era Vargas; República Populista; Governo Militar e a Nova República.
Esse
relato é pra mostrar um pouco de que foi no passado e como está os dias atuais
do estado do Piauí. O primeiro governador na Nova Republica foi o atual
Deputado Federal Hugo Napoleão do Rego Neto.
Daí até
os dias atuais, nunca chega um governador para dizer que vai mudar a história
do estado e, que na realidade isso possa acontecer. Os candidatos sempre dizem
que vai ajudar a pobreza, e, a pobreza continua a esperar por essa ajuda dos
governos do estado do Piauí.
Vejam
as moradias de muitos que vivem na linha da pobreza em suas humildes casas de
palhas, sem iluminação e sem água encanada.
Chama-se
atenção para o seguinte:
No
Piauí se tem 416 candidatos, distribuídos da seguinte maneira:
12 –
Candidatos a Presidente da República;
12 –
Candidatos a Vice-presidente da República;
06 –
Candidatos a Senador
06 – 1º
Suplente de Senador
06 – 2º
Suplente de Senador;
07 –
Candidatos a Governador
07 –
Candidatos a Vice-governador
112 –
Candidatos a Deputado Federal
258 –
Candidatos a Deputados Estadual
Fica a
seguinte indagação: será que os 416 candidatos acima citados já andaram nessas
casas aí, pedindo um copo d’água? Será que mandam apenas os cabos eleitorais?
O Blog do Tio Borges fica aguardando as ponderações
dos leitores internautas.
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