Veja alguns dos significados, curiosidades e história a respeito dos elementos que compõem a Bandeira do Brasil:
VERDE:
O verde tem muitos significados: era a cor da casa real de Bragança
(da qual fazia parte D. Pedro I, proclamador da Independência do
Brasil) e da casa Imperial Austríaca dos Habsburgos (família de dona
Leopoldina, mulher de D. Pedro I, Príncipe Regente); na atualidade, há
quem afirme que o verde também representaria a riqueza das nossas
florestas;
AMARELO: é a representação poética do sol, que ilumina intensamente o Brasil na maior parte do ano. O amarelo também era a cor simbólica da dinastia dos Habsburgos. Na atualidade alguns afirmam que também representaria o ouro encontrado em solo brasileiro.
Curiosidade: - segundo alguns historiadores, o verde e o amarelo, combinados, simboliza a irmandade do Brasil com as nações africanas.
CÍRCULO CENTRAL EM AZUL: simbolizando a esfera celeste, representaria também as grandes viagens marítimas dos portugueses; a história do cristianismo; e a mãe de Jesus, padroeira do Brasil e de Portugal.
FAIXA BRANCA TRANSVERSAL: simboliza o caudaloso rio Amazonas.
OS DIZERES “ORDEM E PROGRESSO”: sintetiza um mote positivista do filósofo francês Augusto Comte: “o amor como princípio, a ordem como base e o progresso como fim” e foi sugerido pelo Republicano Benjamin Constant.
Curiosidades: - a religião positivista desenvolveu-se no século XIX, e valorizava muito a ciência. Teve larga repercussão nos países latinos, sobretudo em Portugal, com Teófilo Braga.
- Em 1908 o Deputado Venceslau Escobar pregou a supressão da faixa com o lema “Ordem e Progresso”, como forma de tirar da Bandeira Nacional a divisa de uma seita positivista.
- Em 1982 o Deputado Oliveira Valadão, com o apoio de mais catorze parlamentares, apresentou projeto visando à retirada do lema “Ordem e Progresso” da Bandeira Nacional.
- O jurista Celso Bastos critica alterações por meio de Decreto, proclamando a imprescindibilidade de emenda constitucional para a alteração de quaisquer detalhes dos Símbolos Nacionais, como, por exemplo, a inclusão de uma nova estrela na Bandeira Nacional, no caso de criação de um novo Estado.
AS ESTRELAS: A Bandeira do Brasil tem posições definidas para as 27 estrelas, que simbolizam os Estados brasileiros e o Distrito Federal, procurando reproduzir cada uma de suas posições aproximadas na esfera celeste. No centro da Bandeira, em destaque, existe a constelação do Cruzeiro do Sul, que segundo os historiadores, em 15 de novembro de 1889, às 8 horas e 30 minutos, momento histórico da proclamação da República, passava sobre o meridiano da cidade do Rio de Janeiro, antiga capital da nação.
Curiosidades: - as estrelas da Bandeira são visíveis a olho nu de qualquer local do Brasil, embora em diferentes épocas do ano.
- a estrela que aparece solitária sobre a faixa branca do globo celeste no centro da bandeira, ao contrário do que muito pensam, não representa o Distrito Federal. É a estrutura alfa da constelação de virgem, chamada “spica” (espiga) e representa o Estado do Pará.
AMARELO: é a representação poética do sol, que ilumina intensamente o Brasil na maior parte do ano. O amarelo também era a cor simbólica da dinastia dos Habsburgos. Na atualidade alguns afirmam que também representaria o ouro encontrado em solo brasileiro.
Curiosidade: - segundo alguns historiadores, o verde e o amarelo, combinados, simboliza a irmandade do Brasil com as nações africanas.
CÍRCULO CENTRAL EM AZUL: simbolizando a esfera celeste, representaria também as grandes viagens marítimas dos portugueses; a história do cristianismo; e a mãe de Jesus, padroeira do Brasil e de Portugal.
FAIXA BRANCA TRANSVERSAL: simboliza o caudaloso rio Amazonas.
OS DIZERES “ORDEM E PROGRESSO”: sintetiza um mote positivista do filósofo francês Augusto Comte: “o amor como princípio, a ordem como base e o progresso como fim” e foi sugerido pelo Republicano Benjamin Constant.
Curiosidades: - a religião positivista desenvolveu-se no século XIX, e valorizava muito a ciência. Teve larga repercussão nos países latinos, sobretudo em Portugal, com Teófilo Braga.
- Em 1908 o Deputado Venceslau Escobar pregou a supressão da faixa com o lema “Ordem e Progresso”, como forma de tirar da Bandeira Nacional a divisa de uma seita positivista.
- Em 1982 o Deputado Oliveira Valadão, com o apoio de mais catorze parlamentares, apresentou projeto visando à retirada do lema “Ordem e Progresso” da Bandeira Nacional.
- O jurista Celso Bastos critica alterações por meio de Decreto, proclamando a imprescindibilidade de emenda constitucional para a alteração de quaisquer detalhes dos Símbolos Nacionais, como, por exemplo, a inclusão de uma nova estrela na Bandeira Nacional, no caso de criação de um novo Estado.
AS ESTRELAS: A Bandeira do Brasil tem posições definidas para as 27 estrelas, que simbolizam os Estados brasileiros e o Distrito Federal, procurando reproduzir cada uma de suas posições aproximadas na esfera celeste. No centro da Bandeira, em destaque, existe a constelação do Cruzeiro do Sul, que segundo os historiadores, em 15 de novembro de 1889, às 8 horas e 30 minutos, momento histórico da proclamação da República, passava sobre o meridiano da cidade do Rio de Janeiro, antiga capital da nação.
Curiosidades: - as estrelas da Bandeira são visíveis a olho nu de qualquer local do Brasil, embora em diferentes épocas do ano.
- a estrela que aparece solitária sobre a faixa branca do globo celeste no centro da bandeira, ao contrário do que muito pensam, não representa o Distrito Federal. É a estrutura alfa da constelação de virgem, chamada “spica” (espiga) e representa o Estado do Pará.
As Estrelas da Bandeira do Brasil:
Sabemos que para cada estrela de nossa bandeira corresponde um estado brasileiro.
Com a criação de novos estados no país, se estabeleceu uma dúvida: continuaria a correspondência? Conforme a Lei número 5.700, de 1º de setembro de 1971, essa correlação não existiria mais.
No entanto, outra lei número 8.421, de 11 de maio de 1992, retificou a anterior, através da seguinte comunicação: a bandeira nacional deve ser atualizada sempre que algum estado da federação for criado ou extinto; os novos estados serão representados por novas estrelas, a serem incluídas, sem que afete a disposição estética original do desenho da primeira bandeira republicana; as que forem correspondentes a estados extintos serão retiradas, permanecendo aquela que represente um novo estado mediante a fusão.
Nessa lei de 1992 consta ainda um anexo, trazendo uma lista dos estados e sua respectiva relação com as estrelas. A informação, portanto, de que essa correspondência estelar não existiria mais, deve ter se tratado de um erro de interpretação da lei de 1971.
COMO FOI CRIADA A BANDEIRA DO BRASIL?
O
projeto de criação da Bandeira do Brasil é de autoria do professor
Teixeira Mendes, que era seguidor de Augusto Comte e o presidente do
Apostolado Positivista do Brasil. Nesse trabalho, recebeu a
contribuição de Miguel Lemos e do Prof. Manuel Pereira Reis, que era
catedrático de Astronomia da Escola Politécnica. O desenho foi feito
pelo pintor Décio Vilares.
QUANTAS BANDEIRAS O BRASIL JÁ TEVE?
A maioria dos historiadores define como dez o número de bandeiras históricas do Brasil desde o descobrimento.
O
Dicionário Aurélio, define Bandeira Nacional como um "pedaço de pano,
ordinariamente retangular, de uma ou diversas cores, às vezes com um
emblema e até uma legenda, e que serve de distintivo de nacionalidade
ou de indicativo de sua soberania". Nacionalidade significa “o complexo de caracteres que distinguem uma nação, como a mesma história, as mesmas tradições comuns, etc". Soberania é a "propriedade que tem um Estado de ser uma ordem suprema que não deve a sua validade a nenhuma outra ordem superior".
Conclusão
dessas definições, é que o Brasil só pode ser considerado um Estado
soberano, dotado de nacionalidade própria, a partir de sua
Independência, que ocorreu em 1822, o que induz à afirmação de que
possuímos apenas quatro bandeiras nacionais brasileiras: a bandeira do
Reino do Brasil, a imperial, a do governo provisório republicano e a
republicana.
Contudo, após a Proclamação da República, tivemos apenas duas: a primeira, “Bandeira Provisória da República”,
foi instituída com a queda da Monarquia no Brasil em 15 de novembro de
1889 e substituiu a Bandeira Imperial. Foi hasteada na redação do
jornal “A Cidade do Rio”, na Câmara Municipal e no navio “Alagoas”, que
conduziu a família imperial ao exílio. Inspirada na bandeira
americana, a Bandeira Provisória da República era composta de 13 listas
verde-amarelas, dispostas em sentido horizontal, com um retângulo azul
no canto superior esquerdo, cravado de 21estrelas.
Tremulou como
símbolo do Brasil republicano entre os dias 15 e 19 de novembro de
1889, quando então o governo provisório instituiu a bandeira
definitiva. Daí a comemoração do dia 19 de Novembro como o “Dia da Bandeira ”.
A BANDEIRA SEMPRE FOI COMO A ATUAL?
A
Bandeira Nacional quando foi criada, possuía 21 estrelas,
representando os 20 Estados e a Capital, que na época era o Rio de
Janeiro. Em 1960, com a mudança da capital para Brasília e com a
criação do Estado da Guanabara, foram acrescentadas duas novas estrelas à
Bandeira Nacional. Em 1962, com a criação do Estado do Acre, foi
acrescentada mais uma estrela e, em 1975, com a extinção do Estado da
Guanabara e a criação de Mato Grosso do Sul, a estrela “Alphard” passou
a representar o novo estado.
A ultima modificação da Bandeira
Nacional ocorreu em 1992, com a criação dos Estados do Amapá, Rondônia,
Roraima e Tocantins, quando foram acrescentadas quatro novas estrelas
na nossa Bandeira Nacional.
O QUÊ DIZ A LEI?
-
A Bandeira Nacional deverá permanecer permanentemente hasteada no topo
de um mastro especial, plantado na praça dos Três Poderes, em
Brasília, como símbolo perene da pátria. Sua substituição é feita com
solenidades especiais no primeiro domingo de cada mês, devendo o novo
exemplar atingir o topo do mastro antes que o exemplar substituído
comece a ser arriado.
- Obrigatoriamente a Bandeira Nacional é hasteada diariamente nos seguintes locais:
no palácio da Presidência da República;
nos edifícios-sede dos Ministérios;
nas casas do Congresso Nacional;
no Supremo Tribunal Federal e nos Tribunais Superiores;
nos edifícios-sede dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário dos Estados e do Distrito Federal;
nas Prefeituras e Câmaras Municipais;
nas repartições federais, estaduais e municipais situadas na faixa de fronteira;
nas missões diplomáticas, delegações junto a organismos internacionais e repartições consulares de carreira;
nas unidades da marinha mercante.
-
A bandeira Nacional pode ser hasteada ou arriada a qualquer hora do
dia ou da noite. Normalmente o hasteamento é feito às 8 horas e o
arriamento às 18 horas, devido à claridade do dia. Somente no dia 19 de
novembro, Dia da Bandeira, há um horário determinado para o
hasteamento: às 12 horas, com solenidades especiais.
-
Obrigatoriamente a Bandeira Nacional deve ser hasteada em dias de festa
ou de luto nacional, em todas as repartições públicas, nos
estabelecimentos de ensino e sindicatos.
- Nas escolas públicas
ou particulares também é obrigatório seu hasteamento pelo menos uma vez
por semana, durante o ano letivo.
- Durante a noite a Bandeira deve ficar sempre devidamente iluminada.
-
Quando várias bandeiras são hasteadas ou arriadas simultaneamente, a
Bandeira Nacional deve ser a primeira a atingir o topo e a última a
dele descer.
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