Reflexão

"Se alguém lhe disser que seu trabalho não é o de um profissional, lembre-se:

amadores construíram a Arca de Noé e profissionais, o Titanic."

Um dia a lágrima disse ao sorriso: “Invejo-te porque vives sempre feliz”.

O sorriso respondeu: “Engana-se, pois muitas vezes sou apenas o disfarce da tua dor”.


segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Hoje dia 16 de novembro às 20:00h palestra no Teatro Maria Bonita, VIGILANTES DO ECOSISTEMA.

 O ecossistema clássico de informação, unidireccional e dirigido pelas elites (politicas, económicas, mediáticas), foi sempre previsível. A participação da sociedade civil no debate público produziu-se de maneira escassa e atendendo a um modelo que prima pela simplificação e carnavalização da informação política. Diante deste panorama, a irrupção das tecnologias de informação e comunicação (TIC) provocaram o desterro das audiências e o surgimento dos públicos. Públicos em crescente processo de autonomia, que questionam a própria passividade que lhe atribuem meios de comunicação e se ativam criticamente diante do exercício do poder. (José Manuel Sánchez Duarte e Bruno Carriço dos Reis.

Para aprimorar os conhecimentos dos estudantes e a sociedade florianense em geral hoje à noite haverá uma palestra no Teatro Maria Bonita as 20:00h, com o seguinte tema: VIGILANTES DO ECOSISTEMA, proferida pelo Professor, escritor, editor, guadalupense Ronaldo Mousinho.

Ronaldo Alves Mousinho é natural de Guadalupe-PI, nascido aos 16/10/51, filho de Mauro Alves de Oliveira e de Maria Neusa Mousinho de Oliveira, tendo por avós paternos Matias Alves de Oliveira e de Ana Tereza de Oliveira, e maternos Estanislau Lima Mousinho e Maria Isabel Mousinho. Bacharel em Direito e Licenciado em Letras pela Universidade de Brasília.

Professor concursado de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira, da Secretaria de Educação do DF, aposentado; ex-Coordenador Pedagógico do Centro Educacional 02 de Ceilândia-DF; Professor Dinamizador da Escola de Aperfeiçoamento para Professores-EAP do DF; revisor e editor de livros; coordenou, quando diretor cultural da Associação de Assistência aos Servidores da Fundação Educacional-DF, duas caravanas de escritores à 7a Bienal do Livro, no Rio de Janeiro, 1995 e a XIV Bienal Internacional do Livro, a São Paulo, em 1996, em parceiria com a Secretaria de Cultura do DF.
FOCO E ESTRATÉGIAS
1 - Cobrar do prefeito de Guadalupe e do governador do estado e colaborarmos em ações reivindicatórias junto ao executivo nacional para a edificação das eclusas, do projeto de construção da Hidrelétrica de Boa Esperança, na cidade de Guadalupe-Piauí, pendência que vem causando, desde a década de 1960, irreparável prejuízo à vitalidade do principal rio do estado do Piauí – o Parnaíba, à economia das cidades ribeirinhas, por força do êxodo compulsório das colônias pesqueiras e da extinção do transporte hidroviário que antes daquela hidrelétrica escoava a produção rio abaixo e rio acima. Com a possível volta da navegabilidade, haverá mais uma opção para escoamento da produção do agronegócio, como a do Platô Agrícola e agora da TERRACAL-Alimentos e Bioenergia, esta filiada a uma multinacional, em processo de instalação em Guadalupe, beneficiando as cidades ribeirinhas, passando pela capital, chegando até ao litoral, com menos custo, menos poluição ao meio ambiente e com muita geração de emprego. A construção das eclusas trará vigor ao Velho Monge, hoje em gravíssimo estágio de deterioração, e, talvez ressuscite o fenômeno da piracema, extinto desde a construção daquela obra, na década de 1960, o que repovoará de peixes o rio e trará de volta a prática pesqueira.

2 - Deflagrar campanha ostensiva, engajando toda a mídia da capital e das cidades de Parnaíba e Luiz Coreia e suas populações, no litoral piauiense, para salvar a Lagoa do Portinho, um tradicional e belo atrativo turístico, hoje em iminente estágio de desaparecimento, por exclusiva inércia do poder executivo daquelas cidades e o da capital piauiense; e também reivindicar estrutura básica para preservação e para a atividade turística da lagoa do Prata, no interior da cidade de Parnaíba.
3 - Cobrar dos prefeitos e deflagrar campanhas de conscientização nas mídias da capital e dos municípios para revitalização (limpeza e reflorestamento das margens) e preservação dos 3 principais rios do estado – O Parnaíba, o Gurguéia e o Poti, no perímetro das cidades que banham, todos em elevado nível de assoreamento, devido ao desmatamento e ao avanço indiscriminado das cidades até suas margens, e da contaminação, particularmente do Parnaíba e Poti, no âmbito da capital Teresina, devido ao lixo inaturo e até o hospitalar ali ainda hoje jogados, uma deliberada ação destrutiva com aquela que foi o 1º berço da vida planetária - a água. Cuidar daqueles 2 mananciais repercutirá positivamente, tanto no estado quanto no país, como um gesto de elevada civilidade e para o prazer e gratidão da comunidade.
4 - O agronegócio, ao tempo em que incrementa a economia, proporcionando emprego e a produção de riqueza, traz, na mesma medida, o impacto ambiental, com agressão ao ecossistema. E caso não sejam cumpridas as contrapartidas para a preservação ambiental, eles trarão mais prejuízo que benefício à população e à natureza. Razão porque é necessário fiscalização, acompanhamento diuturno e divulgação para a população das ações daquelas empresas pelo poder público, pois o nosso estado não suporta nenhuma alteração do clima, que já se encontra no limite tolerável. Garantir para os municípios e para o estado a cota de riqueza que o agronegócio deverá deixar, por lei. “Quando surgem eventuais riscos para o meio ambiente que afetam o bem comum presente e futuro, esta situação exige ‘que as decisões sejam baseadas num confronto entre riscos e benefícios previsíveis para cada opção alternativa possível. Isto vale sobretudo quando um projeto pode causar um incremento dos recursos naturais, nas emissões de descargas, na produção dos resíduos, ou então uma mudança significativa na paisagem, no habitat das espécies protegidas ou num espaço público”. (Carta Encíclica, ibidem).
Está feito o convite, ele virá acompanhado do Escritor, Dicionarista biográfico, historiador, poeta e romancista Adrião José Neto.
Coordenado pelo  Poeta, cantor e compositor José Paraguassú Martins Cronemberger Reis.

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