Reflexão

"Se alguém lhe disser que seu trabalho não é o de um profissional, lembre-se:

amadores construíram a Arca de Noé e profissionais, o Titanic."

Um dia a lágrima disse ao sorriso: “Invejo-te porque vives sempre feliz”.

O sorriso respondeu: “Engana-se, pois muitas vezes sou apenas o disfarce da tua dor”.


domingo, 28 de julho de 2013

Hoje completa 75 anos da morte de Lampião


DIA DA MORTE DE LAMPIÃO - Até entrar para o cangaço, Virgulino e seus irmãos eram pessoas comuns, pacíficos sertanejos, que viviam do trabalho (trabalhavam muito como qualquer sertanejo) na fazenda e na feira onde iam vender suas mercadorias. Virgulino Ferreira da Silva na certa seria sempre um homem comum, se fatos acontecidos com ele e sua família não o tivessem praticamente obrigado a optar pelo cangaço, como saída para realizar sua vingança.

 Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, carregou uma frustração por sua vida: nunca conseguiu assassinar Saturnino, o homem que mandou uma volante (Exército) matar seu pai. Nascido em Serra Talhada (PE), em 1897, terceiro de uma família pobre de nove filhos, Virgulino entrou para o cangaço aos 19 anos, no grupo do Sr. Pereira. Nesse bando, ganhou o codinome Lampião, ao iluminar a escuridão com uma rajada de tiros quando os cangaceiros procuravam um maço de cigarros perdido.

 Em 1921, ele formou seu próprio grupo. No começo, matava os poderosos e distribuía o dinheiro dos saques aos pobres. Aos poucos, porém, abandonou essa prática e fez conluios com coronéis. Em 1927, o padre Cícero convocou o bando de Lampião para lutar contra o movimento comandado por Luís Carlos Prestes - a favor da democracia e contra o governo Vargas - em troca da anistia a seus crimes.

 Com a recusa do governo em conceder a anistia, o grupo fugiu com as armas cedidas por padre Cícero, tomando-se o mais temido bando entre os 46 que atuavam à época. Aglutinou diversos grupos menores sob seu comando, que se estendeu por até 300 cangaceiros.

 Depois de conhecer Maria Bonita, Lampião decidiu criar uma comunidade perto de Santa Brígida (BA) para aproximar casais e convencer o bando a aceitar mulheres. Com o aumento de seu poder, Lampião comprou fazendas, subdividiu seu grupo e criou um quartel em Angico (SE), onde se estabeleceu como traficante de armas. Lá, foi morto à traição por outro traficante em 1938. As cabeças de Lampião e seus cangaceiros foram cortadas e exibidas pelo Nordeste. Maria Bonita, além de ter a cabeça decepada, foi empalada.

•Os cangaceiros usavam chinelas típicas de sertanejo. A de Lampião, porém, tinha um reforço especial, com intuito de corrigir uma lesão no pé sofrida durante tiroteio na região Lagoa de Vieira, Pernambuco, em 1924.
  
•O integrantes do cangaço gostavam de enfeitar suas roupas e armas com moedas de prata, ilhoses brancos e flores estilizadas. Também usavam muitos anéis nos dedos e, no caso das mulheres, correntes de ouro com medalhões e medalhas. 
 
•Dadá, companheira de um dos fiéis seguidores de Lampião, Corisco, e a mulher mais valente do cangaço, foi quem introduziu muitos dos ornamentos usados na vestimenta, bornais (sacos para transporte de água e alimento) e luvas.
  
•No chapéu, os cangaceiros costumavam pregar signos de Salomão, que nada mais são que estrelas de Davi.
  
•No início, só haviam homens nos bandos de cangaceiros. As mulheres começaram a participar do movimento em 1930, ano em que Lampião conheceu e se apaixonou por Maria Bonita.
  
•Os cangaceiros costumavam ter cachorros no bando. Eles serviam como vigias e ajudavam a divertir o grupo.
  
•Lampião sofreu vários ferimentos ao longo de sua vida no cangaço. Em 1921, foi baleado nos ombros e na virilha. No ano seguinte, teve um ferimento na cabeça que quase lhe tirou a vida. Uma lesão no pé direito, em 1924, lhe acompanharia a vida inteira. Ele também perdeu o olho direito (1925) e foi atingido na omoplata (1926) e no quadril (1930).
  
•O Rei do Cangaço e Maria Bonita tiveram apenas uma filha, Expedita, que nasceu em 1932.
  
•Antes de ter seu próprio bando, Lampião e irmãos Antonio e Ezequiel fizeram parte do bando de Sebastião Pereira, ou Sinhô Pereira, como era conhecido.
. Por que o Cangaceiro Lampião Começou a Usar Óculos?
A história começa em agosto de 1925 quando em uma de suas muitas invasões pelo sertão de Pernambuco, Lampião e seu grupo foram surpreendidos pela polícia da região.
 O tiroteio desse dia marcou toda a vida de Lampião. Seu irmão mais novo chamado Livino foi atingido pelos policiais e morreu. Lampião ao reagir foi ferido no olho direito por um espinho do cacto que o policial atingiu com uma escopeta. 
Lampião foi levado a um médico numa cidade, próxima ao acidente, chamada Triunfo onde retiraram o espinho de seu olho. O médico não conseguiu livrá-lo da cegueira. Bem-humorado, Lampião dizia que precisava apenas de um olho para atirar já que mesmo tendo dois precisava fechar um, e não se importou com o ocorrido. 
A partir daí, tornou-se canhoto na hora de atirar e usou óculos para esconder a cegueira daqueles que não o conheciam e para proteger o outro olho do sol sertanejo
“O homem pode encontrar significado na vida, curta e perigosa como é, somente através de seu devotamento à sociedade.”
Paz Pictures, Images and Photos
"Três pessoas são capazes de guardar um segredo, se duas delas estiverem mortas"

Nenhum comentário:

Postar um comentário