Reflexão

"Se alguém lhe disser que seu trabalho não é o de um profissional, lembre-se:

amadores construíram a Arca de Noé e profissionais, o Titanic."

Um dia a lágrima disse ao sorriso: “Invejo-te porque vives sempre feliz”.

O sorriso respondeu: “Engana-se, pois muitas vezes sou apenas o disfarce da tua dor”.


sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Natural de Floriano-PI, professor é encontrado morto em Tocantins

O piauiense Fabriciano Borges Correia, 39 anos, foi encontrado morto na manhã desta quinta-feira (8), na cidade de Araguaína, em Tocantins. A vítima era presidente interino do Sindicato dos Professores do município (Sinet). De acordo com a Polícia, o sindicalista, que era natural de Floriano-PI, foi encontrado com pés, mãos e pescoço amarrados a fios de energia.
Fotos: Araguaína Notícias
Fabriciano morava na rua Santa Inês, no Setor Raizal. A Polícia Militar afirma que o material utilizado para enforcá-lo foi retirado do ventilador da vítima e de uma extensão elétrica. 

Na chegada dos policiais, as portas da residência onde Fabriciano morava estavam abertas e as chaves não foram encontradas. Já a Polícia Civil afirma que latas de cerveja foram encontradas no local e que o aparelho de TV e o som estavam ligados. A perícia colheu impressões digitais para realizar exames.

A vítima era homossexual assumido, mas o delegado Fernando Rizéro Jaime descarta a possibilidade de crime homofóbico. Para ele, o delito pode ter ligações com questões sindicalistas e políticas. A Polícia trabalha com várias linhas de investigações, mas nenhum suspeito foi localizado.


A Diretoria do Sindicato acredita também que o crime possa ter ligações políticas. O presidente do Sintet teria recebido ameaças de dois prefeitos por ter atuado em processo que levou à perda da reeleição dos gestores. A direção não divulgou nomes, mas disse que já repassou as informações à polícia.

Em nota, o Sindicato lamentou a morte do sindicalista e disse acreditar em crime homofóbico no Estado. "Pelas características há indícios de que seja mais um crime homofóbico no Tocantins. Fabriciano era natural de Floriano, Piauí, e militava há mais de dez anos pelos direitos e valorização da Educação e dos Educadores no Tocantins", diz o comunicado do Sinet.

Fabriciano era professor das redes pública municipal e estadual, diretor de Saúde do Trabalhador do SINTET central, presidente do SINTET Regional de Araguaína, conselheiro municipal da Educação de Araguaína, diretor da UNCME- União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação e conselheiro do Fundeb.
Fonte: cidadeverde.com

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