Dia de Finados: Origem Provável
no Povo Celta
A associação do dia de finados com tristeza pela
lembrança daqueles que já morreram e os cemitérios lotados com toda aquela
vibração que vai desde aqueles que fazem preces em silêncio até a histeria dos
mais exaltados, tem uma origem bem anterior a citada pelo catolicismo. Sua
origem mais provável vem da cultura do povo Celta, que habitava no início o
centro da Europa, mas entre o II e o I milênios a.C. (1900 - 600 a.C.) foram
ocupando várias outras regiões, até ocupar, no século III a.C., mais da metade
do continente europeu.
Os celtas são conhecidos, segundo as zonas que
ocuparam, por diferentes denominações: celtíberos na Península Ibérica,
gauleses na França, bretões na Grã-Bretanha, gálatas no centro da Turquia, etc.
e tem como característica religiosa a concepção reencarnacionista.
Segundo diversas fontes sobre o assunto, o
Catolicismo se utilizou da data, que já era usada pelos Celtas desde muitos
séculos atrás, para o dia da reverências aos mortos.
Para os Celtas, dia 31 de outubro era o fim de um
ciclo, de um ano produtivo, quando se iniciava o período denominados por nós de
outono e de inverno, tempo este que nesta região a colheita tinha acabo de se
encerrar e de ser estocada, especialmente para os meses frios e escuros do
inverno neste período nesta região.
Na celebração do fim de um ano (31 de outubro no
hemisfério norte e dia 30 de abril no hemisfério sul) e início do outro ano (1
de novembro), acreditava-se que este seria o dia de maior proximidade entre os
que estavam encarnados e os desencarnados e nas festas, de muita alegria e
comemoração por este fato também, cada um levava algo como uma vela ou uma
luminária que era feita em gomos de bambu, a fim de se iluminar os dias de
inverno que estariam por vir.
Alguns textos falam que nesses dias de festas, as
luminárias eram feitas com abóboras esvaziadas e esculpidas com o formato de
cabeças, isto para indicar o caminhos àqueles que eles acreditavam serem
visitados por seus parentes e receber o perdão daqueles a quem eles haviam
feito sofrer, além de ter o significado de sabedoria pela humildade para saber
pedir perdão e como prova de vida além da vida.
Este ciclo se encerra e um novo se iniciasse em
outra da importante, dia 01 de maio no hemisfério norte, que era o dia do
início dos trabalhos para a nova plantação e colheita de un novo ciclo que
iniciava.
Com o domínio desses povos pelo Império Romano,
rico em armas e estratégias de guerras e conquistas e pobre em
intelectualidade, as culturas foram se misturando e expandindo com todo o
Império, que mais tarde viria a ser - e o é até hoje - a sede do Império
Católico ou da Religião Católica, hoje fixada no Estado do Vaticano, na área
urbana de Roma, Itália. do No México, o dia dos mortos é uma celebração de
origem indígena, que honra os defuntos no dia 2 de novembro. começa no dia 1 de
novembro e coincide com as tradições católicas do dia dos fiéis defuntos.
É uma das festas mexicanas mais animadas, pois,
segundo dizem, os mortos vêm visitar seus parentes. Ela é festejada com comida,
bolos, festa, música e doces, os preferidos das crianças são as caveirinhas de
açúcar.
Segundo prega a tradição da Igreja Católica, o Dia
dos fiéis defuntos, Dia dos mortos ou Dia de finados é celebrado no dia 2 de
Novembro, logo a seguir ao dia de Todos-os-Santos. Desde o século II, os
cristãos rezavam pelos falecidos, visitando os túmulos dos mártires para rezar
pelos que morreram.
No século V, a Igreja dedicava um dia do ano para
rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém
lembrava. Também o abade de Cluny, santo Odilon, em 998 pedia aos monges que
orassem pelos mortos.
Desde o século XI os Papas Silvestre II (1009),
João XVII (1009) e Leão IX (1015) obrigam a comunidade a dedicar um dia aos
mortos. No século XIII esse dia anual, que até então era comemorado no dia 1 de
novembro, passa a ser comemorado em 2 de novembro, porque 1 de novembro é a
Festa de Todos os Santos.
A história real nos mostra que o Dia de Finados só
passou a ser um dia de dor e lamúria após o advento dos culposos dogmas
católicos, ao contrário das filosofias reencarnacionistas que, não temendo a
morte e entendendo esta como o fim de um período transitório em retorno a vida
verdadeira (espiritual), só tem a celebrar e enviar boas emanações aos entes
queridos que se foram do corpo carnal e continuam sua vida verdadeira, cada um
na sua condição de elevação espiritual.
Por isso, o Dia de Finados hoje em dia em nosso
pais ainda é um dia de vibrações muito negativas, pois a maioria Cristã em
nosso país e em boa parte do mundo é católica e evangélica, mantendo - na sua
grande maioria - pesares em suas preces com evocações saudosistas e egoístas
pelos que já "partiram", querendo que de alguma forma retornem ou
dêem algum "sinal de vida", não entendendo muitas vezes "porque
foram abandonadas" e coisas do tipo, que só fazem sofrer os espíritos que
já desencarnaram, especialmente àqueles que ainda se mantêm presos por laços
pouco evoluídos aqui junto aos encarnados, muitas vezes ainda até ligados ao
corpo que já praticamente não existe mais.
Assim, nós como espíritos, façamos preces e vamos
manter uma boa vibração por aqueles que desencarnaram e sofrem com a dor
daqueles que os pedem de volta, pelos desencarnados que não se perceberam dessa
nova situação ainda e pelos encarnados que também sentem a falta daqueles que
já estão no plano espiritual.
Fonte:
amems.org
Veja questionário abaixo:
1. No dia 2 de novembro se celebra o
culto aos mortos ou o dia de Finados. Qual a origem do culto aos mortos ou do
dia de Finados?
O dia de Finados só começou a existir a partir do
ano 998 DC. Foi introduzido por Santo Odilon, ou Odílio, abade do mosteiro
beneditino de Cluny na França. Ele determinou que os monges rezassem por todos
os mortos, conhecidos e desconhecidos, religiosos ou leigos, de todos os
lugares e de todos os tempos. Quatro séculos depois, o Papa, em Roma, na
Itália, adotou o dia 2 de novembro como o dia de Finados, ou dia dos mortos,
para a Igreja Católica.
2. Como chegou aqui no Brasil essa
celebração de 2 de novembro ser celebrado o dia de Finados?
O costume de rezar pelos mortos nesse dia foi
trazido para o Brasil pelos portugueses. As igrejas e os cemitérios são
visitados, os túmulos são decorados com flores, e milhares de velas são acesas.
3. Tem apoio bíblico essa tradição de se
rezar pelos mortos no dia 2 de novembro? Como um cristão bíblico deve
posicionar-se no dia de Finados?
Nada de errado existe quando, movidos pelas
saudades dos parentes ou pessoas conhecidas falecidas, se faz nesse dia visita
os cemitérios e até mesmo se enfeitam os túmulos de pessoas saudosas e caras
para nós. Entretanto, proceder como o faz a maioria, rezando pelos mortos e
acendendo velas em favor das almas dos que partiram tal prática não encontra
apoio bíblico.
4. A maioria das pessoas que visitam os
cemitérios no dia de Finados está ligada à religião católica. Por que os
católicos fazem essa celebração aos mortos com rezas e acendendo velas junto
aos túmulos?
Porque segundo a doutrina católica, os mortos, na
sua maioria estão no purgatório e para sair mais depressa desse lugar, pensam
que estão agindo corretamente mandando fazer missas, rezas e acender velas.
Crêem os católicos que quando a pessoa morre, sua alma comparece diante do
arcanjo São Miguel, que pesa em sua balança as virtudes e os pecados feitos em
vida pela pessoa. Quando a pessoa não praticou más ações, seu espírito vai
imediatamente para o céu, onde não há dor, apenas paz e amor. Quando as más
ações que a pessoa cometeu são erros pequenos, a alma vai se purificar no
purgatório.
5. Existe base bíblica para se crer no
purgatório, lugar intermediário entre o céu e o inferno?
Não existe. A Bíblia fala apenas de dois lugares:
céu e inferno. Jesus ensinou a existência de apenas dois lugares. Falou do céu
em Jo 14.2-3 e falou do inferno em Mt 25.41.
6. Segundo a Bíblia o que acontece com os
seres humanos na hora da morte?
No livro de Hebreus 9.27 se lê que após a morte
segue-se o juízo. E Jesus contou sobre a situação dos mortos Lc 16.19-31. Nessa
parte bíblica destacamos quatro ensinos de Jesus: a) que há consciência após a
morte; b) existe sofrimento e existe bem estar; c) não existe comunicação de
mortos com os vivos; d) a situação dos mortos não permite mudança. Cada qual
ficará no lugar da sua escolha em vida. Os que morrem no Senhor gozarão de
felicidade eterna (Ap 14.13) e os que escolheram viver fora do propósito de
Deus, que escolheram o caminho largo (Mt 7.13-14) irão para o lugar de tormento
consciente de onde jamais poderão sair.
7. Fora a crença sobre o estado dos
mortos de católicos e evangélicos, existem outras formas de crer sobre a
situação dos mortos. Pode indicar algumas formas de crer?
Sim.
A) os espíritas crêem na reencarnação. Reencarnam
repetidamente até se tornarem espíritos puros. Não crêem na ressurreição dos
mortos.
B) os hinduístas crêem na transmigração das
almas, que é a mesma doutrina da reencarnação. Só que os ensinam que o ser
humano pode regredir noutra existência e assim voltar a este mundo como um
animal ou até mesmo como um inseto: carrapato, piolho, barata, como um tigre,
como uma cobra, etc.
C) os budistas crêem no Nirvana, que é um tipo de
aniquilamento.
D) As testemunhas de Jeová crêem no
aniquilamento. Morreu a pessoa está aniquilada. Simplesmente deixou de existir.
Existem 3 classes de pessoas: os ímpios, os injustos e os justos. No caso dos
ímpios não ressuscitam mais. Os injustos são todos os que morreram desde Adão.
Irão ressuscitar 20 bilhões de mortos para terem uma nova chance de salvação
durante o milênio. Se passarem pela última prova, poderão viver para sempre na
terra. Dentre os justos, duas classes: os ungidos que irão para o céu, 144 mil.
Os demais viverão para sempre na terra se passarem pela última prova depois de
mil anos. Caso não passem serão aniquilados.
E) os adventistas crêem no sono da alma. Morreu o
homem, a alma ou o espírito, que para eles é apenas o ar que a pessoa respira,
esse ar retorna à atmosfera. A pessoa dorme na sepultura inconsciente.
8. Como se dará a ressurreição de todos
os mortos?
Jesus ensinou em Jo 5.28,29 que todos os mortos
ressuscitarão. Só que haverá dois tipos de ressurreição; para a vida, que
ocorrerá mil anos antes da ressurreição do Juízo Final. A primeira ressurreição
se dará por ocasião da segunda vinda de Cristo, no arrebatamento. (1 Ts
4.16,17; 1 Co 15.51-53). E a ressurreição do Juízo Final como se lê em Apocalipse
20.11-15.
Fonte:
www.cacp.org.br
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