Há
pelo menos três dias a população florianense está sofrendo com a falta
d’água. De acordo com o gerente da Agespisa, Augusto Sales, o problema
ocorreu por causa de um rompimento na adutora da empresa que fica
localizada nas proximidades do rio Parnaíba.
Por
causa disso, toda a população está penalizada. Ainda de acordo com o
gerente da empresa, a falta de investimentos por parte do Governo do
Estado também é outro problema enfrentado pela população florianense.
Quando
acontece um vazamento, por menor que seja, a empresa é obrigada a
interromper o fornecimento d’água. “A estrutura é antiga e não oferece
mais condições de uso. O tempo de uso da adutora está ultrapassado e
carece uma atenção maior”, afirmou Augusto Sales.
Segundo
ele, o problema já foi levado ao conhecimento da diretoria geral da
Agespisa. Mas até o momento não houve uma nenhuma resposta. Nem mesmo o
reservatório construído no bairro Morro do Tiro e que poderia abastecer
50 por cento da cidade, está funcionando por causa de problemas
burocráticos com a empresa responsável pela obra.
Moradores
de bairros considerados baixos são os que mais sofrem com a falta
d’água no município. “Sai governo, entra governo e a situação continua a
mesma há mais de 40 anos a gente é obrigada a conviver com este dilema.
É necessária uma resposta urgente por parte dos nossos governantes. Do
jeito que está é humanamente impossível a suportar esta problemática”,
afirmou a dona de casa Maria do Rosário Brito, 56 anos, moradora do
bairro Sambaíba Velha.
A
falta d’água está prejudicando inclusive o funcionamento de
lanchonetes, lojas e mercearias localizadas no centro de Floriano.
Muitos comerciantes foram obrigados a despachar os funcionários para
casa.
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