DIA NACIONAL DO
MAÇOM –
Não entraremos aqui na questão sobre qual o verdadeiro dia do maçom no Brasil,
posto que isso traria apenas um acerto de datas, quando muito.
E a data que nos interessa, neste momento,
é aquela que permite a existência de um dia dedicado, ao Maçom, não importando
para sua comemoração se ele está situado no início ou no fim do calendário ou
no fim ou no início de um determinado mês.
Sabemos de duas versões que circulam na
Maçonaria Brasileira. A oficial, que é a que hoje comemoramos: 20 DE AGOSTO; e
a versão de vários historiadores maçônicos e não-maçônicos, que variam entre 9
e 12 de setembro.
Deixemo-las aos historiadores. Em 20 de
agosto de 1822, foi convocada uma reunião extraordinária do Grande Oriente do
Brasil por Joaquim Gonçalves Ledo, em face de ausência de José Bonifácio,
Grão-Mestre que encontrava-se viajando.
Gonçalves Ledo seu substituto hierárquico
na maçonaria brasileira, profere um eloqüente discurso, expondo aos maçons
presentes à necessidade de ser imediatamente proclamada a independência do
Brasil.
A proposta foi votada e aprovada por todos
os presentes. A cópia da ata dessa reunião foi encaminhada a D. Pedro I que se
encontrava também viajando e, recebeu tal decisão às margens do riacho do
Ipiranga em 7 de setembro, ocasião que o Imperador proclamou a independência do
Brasil por encontrar respaldo e mesmo determinação da maçonaria brasileira.
20 de agosto foi escolhido para ser o dia
do maçom brasileiro, porque nessa data que realmente a nação se tornou
independente, por força e decisão da maçonaria.
Esta data consta do art.179 da constituição
do Grande Oriente do Brasil e do art. 275 do Regulamento, ordenando a
comemoração da data no dia 20 de agosto.
Aqui na cidade de Floriano existe cinco
Lojas Maçônicas, sendo: Igualdade Florianense nº 865 e Vicente Luiz Ferreira nº
2935 ambas do Grande Oriente do Brasil, Fraternidade e Justiça Florianense nº 6
da Grande Loja do Piauí, Amor e Justiça Florianense nº 12 da Grande Loja
Maçônica Unida do Piauí e Acácia do Parnaíba nº 6 do Grande Oriente
Independente do Piauí.
As nossas homengens a você meu irmão pelo dia do maçom brasileiro.
No dia 20 de agosto, comemora-se o Dia do Maçom. Para os obreiros da arte real, trata-se de um dia muito importante, visto reforçar o comprometimento daquele que jurou respeito à Lei ao próximo e, sobretudo, ao Grande Arquiteto do Universo, criador de todas as obras. O verdadeiro maçom não defende sua causa, mas a causa de todos aqueles que visam a incansável construção do edifício social mais justo e perfeito.
Poema maçónico
No dia 20 de agosto, comemora-se o Dia do Maçom. Para os obreiros da arte real, trata-se de um dia muito importante, visto reforçar o comprometimento daquele que jurou respeito à Lei ao próximo e, sobretudo, ao Grande Arquiteto do Universo, criador de todas as obras. O verdadeiro maçom não defende sua causa, mas a causa de todos aqueles que visam a incansável construção do edifício social mais justo e perfeito.
Poema maçónico
Onde
quer que possas estar,
Onde quer que te detenhas a meditar,
Seja longe, em terras estranhas,
Ou simplesmente no lar, doce lar,
Sempre sentes um grande prazer,
Que faz vibrar as cordas do coração,
Apenas em ouvir a fraterna saudação
“Vejo que tens viajado muito, Irmão!”
Quando recebes a saudação do Irmão
E ele te toma pela mão
Isso comove-te e toca-te no íntimo,
Numa emoção incontida, por demais profunda.
Sentes que aquela união de Irmãos,
Que é um anseio da humanidade inteira,
Que se realiza no estender das mãos
E na voz a dizer fraternalmente:
“Vejo que tens viajado muito, Irmão”
E se és um estranho,
Solitário em estranhas terras,
Se o destino te deixou derreado,
Batido e à beira da morte, longe do lar,
Não há sentimento mais completo
Que aquele que te sacode sob a saudação
“Vejo que tens viajado muito, Irmão”
E quando chegar, finalmente, tua derradeira hora,
O momento de empreender a mais longa das viagens,
Revestido do branco avental de cordeiro
E sob a a escolta dos Irmãos que já passaram,
O Cobridor da Porta de Ouro,
Com Esquadro, Régua e Prumo
Pedir-te-á a Palavra de Passe
E dir-te-á, então,
“Passa. Vejo que tens viajado muito, Irmão”
Onde quer que te detenhas a meditar,
Seja longe, em terras estranhas,
Ou simplesmente no lar, doce lar,
Sempre sentes um grande prazer,
Que faz vibrar as cordas do coração,
Apenas em ouvir a fraterna saudação
“Vejo que tens viajado muito, Irmão!”
Quando recebes a saudação do Irmão
E ele te toma pela mão
Isso comove-te e toca-te no íntimo,
Numa emoção incontida, por demais profunda.
Sentes que aquela união de Irmãos,
Que é um anseio da humanidade inteira,
Que se realiza no estender das mãos
E na voz a dizer fraternalmente:
“Vejo que tens viajado muito, Irmão”
E se és um estranho,
Solitário em estranhas terras,
Se o destino te deixou derreado,
Batido e à beira da morte, longe do lar,
Não há sentimento mais completo
Que aquele que te sacode sob a saudação
“Vejo que tens viajado muito, Irmão”
E quando chegar, finalmente, tua derradeira hora,
O momento de empreender a mais longa das viagens,
Revestido do branco avental de cordeiro
E sob a a escolta dos Irmãos que já passaram,
O Cobridor da Porta de Ouro,
Com Esquadro, Régua e Prumo
Pedir-te-á a Palavra de Passe
E dir-te-á, então,
“Passa. Vejo que tens viajado muito, Irmão”
José
Borges Reis – 33
Floriano-PI,
20 de agosto de 2012.
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