Reflexão

"Se alguém lhe disser que seu trabalho não é o de um profissional, lembre-se:

amadores construíram a Arca de Noé e profissionais, o Titanic."

Um dia a lágrima disse ao sorriso: “Invejo-te porque vives sempre feliz”.

O sorriso respondeu: “Engana-se, pois muitas vezes sou apenas o disfarce da tua dor”.


segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Professores do Piauí se reúnem para decidir se voltam às aulas

Trabalhadores em educação fazem nova assembleia para decidir nesta segunda-feira se iniciam greve da categoria.

Enquanto o ano letivo é aberto oficialmente pela Secretaria Estadual de Educação - Seduc -, trabalhadores do setor se reúnem em assembleia que pode impedir a retomada das aulas nas escolas da rede pública do Piauí. Professores recusaram os argumentos do Governo e podem confirmar nesta segunda-feira (27) a greve já aprovada em reunião no início do mês.

Cerca de 320 mil alunos aguardam o reinício das aulas, adiado do dia 17, segundo a Seduc, por conta da evasão provocada no período do Carnaval e para harmonização com o calendário escolar dos municípios, por conta do compartilhamento do transporte destinado aos estudantes. O indicativo de greve já havia sido aprovado no início de fevereiro, mas, com o adiamento da reabertura das escolas, uma nova assembleia foi marcada para decidir pela confirmação ou não da paralisação.

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A Assembleia do Sindicato dos Trabalhadores em Educação - Sinte-PI - está marcada para 9h  no clube da entidade. Antes, às 7h, o secretário Átila Lira abre oficialmente o ano letivo no Centro de Educação Fundamental de Tempo Integral - CEFTI Freitas Neto, no bairro Satélite, zona Sudeste.


A primeira reunião para uma tentativa de acordo foi feita no dia 6 de fevereiro, em reunião na Seduc. Os professores, que cobram aumento de 22% nos salários com base na lei que estabelece o piso nacional da categoria, saíram insatisfeitos com a resposta do governo, que aguardava uma portaria do Ministério da Educação para que o percentual passasse a vigorar. 

Kassyus Lages de Carvalho, secretário de comunicação do Sinte-PI, informou ao Cidadeverde.com que uma nova reunião foi feita na última sexta-feira (24), desta vez com a presença dos secretários de Fazenda e Planejamento, além do de Educação e assessores. "Eles foram enfáticos ao afirmar que o Estado não dispõe de recursos para dar o reajuste e estaria descumprindo a lei de responsabilidade fiscal", declarou.

Caso a greve seja confirmada, os professores devem ir até as escolas receber os alunos no início do ano letivo, mas apenas para informá-los da greve e explicar os motivos da paralisação. 

Outro assunto que deve movimentar a assembleia do Sinte é o pagamento de precatórios devidos pelo Estado há duas décadas para cerca de 12 mil servidores. A proximidade da definição por parte do Tribunal de Justiça para que a decisão seja executada gera procura entre professores pelo recebimento do dinheiro. 

Fonte: Fábio Lima
fabiolima@cidadeverde.com
Cidadeverde.com

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