Medalhistas têm direito de participar de um programa de iniciação científica. Bolsa abre oportunidades para os estudantes dentro e fora do Brasil.
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Tábata Pontes ganhou a primeira medalha em uma Olimpíada de Matemática
há 10 anos. Ela estudava em uma escola pública da periferia de São
Paulo, a família não tinha condições de bancar os estudos, mas o
estímulo dos pais e professores ajudou a menina a rodar o mundo.
“Fui para a China, Polônia, Turquia, com tudo pago e eu nunca tinha
saído do Brasil e também graças a Deus consegui meu sonho depois que me
graduei e fui aceita em seis universidades no exterior”, comemora
Tábata.
Hoje, ela é aluna da Universidade de Harvard, uma das mais prestigiadas dos Estados Unidos.
A estudante foi homenageada durante a premiação da Olimpíada no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
Assim como ela, os 6,5 mil medalhistas da Olimpíada têm direito de
participar de um programa de iniciação científica, que tem duração de um
ano, com os melhores professores de matemática das universidades
públicas, uma bolsa que abre oportunidades dentro e fora do Brasil.
Desde 2005, a Olimpíada de Matemática vem mudando a realidade de muitas
escolas, professores e alunos em todo país. Mais de 500 medalhas de
ouro já foram entregues.
O dia foi dia de multiplicar sorrisos e dividir experiências. Seis anos
depois da primeira medalha, Vitória Pacela recebeu um convite para
estudar física em uma universidade na Finlândia. “Eu acho isso bastante
legal para não só aprender física, mas também aprender mais sobre o
método educacional de lá, sobre ciência aplicada. É uma oportunidade
incrível”, disse.
Alunos de Cocal dos Alves - Piauí, trouxeram o maior numero de medalhas.
Fonte: G1
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