Dentre
os problemas da educação no Brasil, o analfabetismo é o mais grave. Em
noticiário no início da década de 90 divulgou-se a diminuição da alta taxa do
analfabetismo em decorrência da morte de pessoas idosas, faixa de maior número
de analfabetos.
Colocar
no papel mais algumas teorias a respeito do assunto até que não é tão difícil.
Complicado é quando as sugestões precisam ser efetivadas no dia a dia, pois
dependem decisivamente de políticas públicas efetivas, incisivas, amplas e
duradouras. Mas por maiores que sejam as dificuldades, trata-se de um problema
básico, que precisa ser solucionado para que o país tenha mão de obra
qualificada e alcance o desenvolvimento sócioeconômico.
Como
potência econômica que vem se tornando, é inexplicável e vexatório que o Brasil
seja ainda o país com maior percentual de analfabetos da América Latina.
O governo
federal deveria criar uma lei que permitisse aos empregados estudarem nas
próprias empresas, sem obrigação de frequência em estabelecimento de ensino,
ficando a avaliação periódica a cargo das secretarias de Educação.
Aos
empresários caberia dividir as despesas financeiras, adequar os horários para
permitirem o estudo via conferência ou à distância, com adequação de um local
de estudo dentro dos próprios estabelecimentos. Nesse caso, financiariam o
material e o funcionário ficaria obrigado a ressarcir após a conclusão do curso
ou quando saísse da empresa, num prazo razoável já predefinido.
Concomitante
a essas alternativas, seria sensato e muito bem-vindo se o governo melhorasse a
qualidade do ensino fundamental e médio nas escolas públicas. Evitaria que as
pessoas se criassem analfabetas, talvez a principal iniciativa de combate ao
analfabetismo.
A
imprensa precisaria contribuir com mais debate e publicação de matérias sobre a
educação. Já os cidadãos deveriam desempenhar o papel de convencerem os
analfabetos mais próximos, parentes, empregados, vizinhos e amigos a deixarem
essa condição e encararem a educação com mais seriedade. Quem já estivesse
afastado, deveria voltar à sala de aula para conclusão dos ensinos fundamental
e médio. Além disso, os pais devem acompanhar de perto o aprendizado dos
filhos.
Por
enquanto, as autoridades falam muito enquanto a qualidade da educação só piora.
Não há justificativa plausível para o Brasil ainda contabilizar milhões de
analfabetos e outros tantos mais de semianalfabetos. O engajamento precisa ser
geral e irrestrito para a extinção do analfabetismo, essencial para melhoraria do
ensino em geral.
Bacharel em direito
Obs:
Não sou autoridade no assunto, apenas desejo o fim desse atraso.
"NÃO HÁ DEMOCRACIA ONDE O VOTO É OBRIGATÓRIO"
Olá Borges, aguardamos suas postagens em nosso portal, qualquer dúvida entre em contato! www.piauidestak.com
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