O delegado regional Celso Álvares
Rocha coletou o depoimento de Francisco Alves Costa, 43 anos, acusado
de matar a escrivã Loane Maranhão da Silva Thé, 33 anos, na Delegacia da
Mulher de Caxias (MA), onde a vítima trabalhava.
Existia
a suspeita de que o acusado teria usado uma das facas que estavam
dispostas em uma mesa na sala do cartório, onde estava sendo colhido o
depoimento. As facas, de acordo com Celso Álvares Rocha, foram
apreendidas em ações da polícia em ocorrências de violência doméstica.
Segundo o delegado, o acusado confessou que havia trazido a faca de casa.
A
escrivã piauiense Loane Maranhão da Silva Thé foi assassinada a facadas
enquanto tomava depoimento de um preso na Delegacia da Mulher de Caxias
(MA). Segundo o delegado Celso Álvares Rocha, delegado regional da
cidade maranhense, Loane chamou o preso Francisco Alves Costa, 43 anos,
para prestar depoimento e no momento em que se viu sozinho com a escrivã
pegou uma faca e golpeou a vítima.
O
fato aconteceu por volta de meio dia desta quinta (15). O delegado
afirma que o preso pegou uma faca entre várias que estavam em cima de
uma mesa, resultado de apreensões. "Não se sabe ao certo, mas tinham
várias armas brancas numa mesa junto com os procedimentos. Acreditamos
que ele tenha pego uma das facas", diz o delegado.
Uma investigadora correu para a sala ao ouvir os gritos de Loane e também foi golpeada no abdome.
Francisco
Alves da Costa trabalha como gari na prefeitura de Caxias e havia sido
intimado a prestar depoimento sob acusação de estuprar as filhas de 17 e
20 anos.
"Não
sabemos o que motivou isso. Antes dessa acusação, nada havia contra
ele. Ele é funcionário público da prefeitura. Depois do fato, ele fugiu e
a polícia fez buscas e conseguiu prende-lo", comenta.
No
momento do crime haviam cinco pessoas na Delegacia da Mulher. A
investigadora ferida foi levada para o Hospital Regional da cidade. O
corpo de Loane está no Instituto Médico Legal e deverá ser trazido para
Teresina.
Fonte: Leilane Nunes
leilanenunes@cidadeverde.com
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