Foi aprovado nesta quarta-feira (21), pela Assembleia Legislativa do Piauí, o projeto de lei de autoria da deputada estadual Flora Izabel que prevê o feriado bancário no Piauí no dia 28 de agosto.
A votação do projeto em plenário foi acompanhada por diretores do Sindicato dos Bancários do Piauí que estenderam faixa para mostrar a importância da proposta para a categoria. Agora o projeto segue para sanção do governador.
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Os diretores explicaram que o feriado será apenas nos bancos e nas financeiras, não atingindo comércios e escolas, por exemplo. Com isso, o cliente bancário, durante o feriado, terá os setores de autoatendimento para fazer saques, depósitos e emissão de extratos; e os clientes com prestações a pagar na rede bancária poderão fazer seus pagamentos no primeiro dia útil sem juros.
No próximo dia 28 será realizada sessão solene na Assembleia Legislativa em comemoração do Dia do Bancário, que foi requerida pela deputada Flora Izabel.
No Nordeste, os bancários da Paraíba gozam deste direito desde 2009 quando houve a sanção da Lei Estadual Nº 8.939. O feriado, segundo a parlamentar, servirá para as comemorações e realização de atividades pelo sindicato da categoria, que visam integrar os bancários.
“Quase todas as categorias de trabalhadores no País que tem seu dia reconhecido, comemoram e têm como presente o feriado no dia destinado àquela categoria. Comerciários de Teresina, servidores públicos nos três níveis, professores, dentre outras, já gozam deste beneficio; e os bancários e bancárias anseiam um dia ser contemplados com o feriado”, explica Flora.
Em Teresina, foi sancionada a Lei Municipal Nº 1.686, de 27 de agosto de 1982, pelo então prefeito Jesus Tajra, porém, sob a alegação de que o município não pode legislar sobre o funcionamento das unidades bancárias, a mesma não vem sendo cumprida.
O dia 28 de agosto foi escolhido pela categoria pelo fato de ser uma data marcante para os bancários de todo o país, já que foi no dia 28 de agosto de 1951 que os bancários de São Paulo decretaram, em assembleia geral, uma greve de 69 dias, enfrentando a repressão do antigo DOPS e a pressão de outros sindicatos da categoria por não concordarem com uma contraproposta dos patrões, considerada como gorjeta, uma vez que os trabalhadores bancários reivindicavam 40% de reajuste, salário mínimo profissional e adicional por tempo de serviço enquanto os banqueiros excluíram os duas últimas e ofereceram apenas o reajuste com base nos índices oficiais do custo de vida. Depois de muita luta, no dia 5 de novembro de 1951, a Justiça concedeu um reajuste de 31%, pondo fim à paralisação.
Fonte: redacao@cidadeverde.com
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