Reflexão

"Se alguém lhe disser que seu trabalho não é o de um profissional, lembre-se:

amadores construíram a Arca de Noé e profissionais, o Titanic."

Um dia a lágrima disse ao sorriso: “Invejo-te porque vives sempre feliz”.

O sorriso respondeu: “Engana-se, pois muitas vezes sou apenas o disfarce da tua dor”.


segunda-feira, 2 de junho de 2014

Marcelo Castro renuncia a candidatura ao governo do estado e diz: fui injustiçado

Com o discurso de quem foi traído, Marcelo Castro anuncia sua saída da disputa ao governo do estado do Piauí, na tarde dessa segunda-feira (02). 

"Tenho a consciência de que fizemos o máximo que estava ao nosso alcance. Sempre com problemas internos. Minha pré-candidatura que deveria se consolidar a cada dia não avançava. Tudo piorou, quando o nosso partido sofreu com postagens nas redes sociais e etc. Um processo de desconstrução para com a nossa pré-candidatura" disse Marcelo Castro. 

Marcelo Castro deixa claro que também sofreu pressão. "As constantes pressões tornaram insustentável a nossa pré-candidatura. Hoje tenho a a consciência adulta de que fui injustiçado." 

LEIA O PRONUNCIAMENTO DE RENÚNCIA DE MARCELO CASTRO
"Tenho o dever de me dirigir ao povo do meu estado para comunicar a desistência da minha pré-candidatura, dar as razões que me levaram a isso e posicionar-me frente ao quadro policito atual. Há 32 anos entrei na vida pública pelo PMDB partido do qual eu sou presidente. Tive três mandatos de deputado estadual e estou no 4º de deputado federal. Das sete eleições que disputei, em todas as seis sempre fui o mais votado do meu partido e em cinco eleições fui o mais votado do estado, uma história única na politica do Piauí. Tenho vaidade por isso? Não. Mas fico muito feliz e me sinto reconhecido no meu trabalho ao ver que a imensa maioria dos que me deram o seu voto pela primeira vez em 1982 ainda o fazem hoje com um nível crescente de confiança em mim. 

Tive experiência administrativa como presidente do IAPEP quando fizemos um trabalho em favor do servidor público estadual, do qual eu muito me orgulho. Fui por um breve período secretário de agricultura onde defini as prioridades agrícolas para o nosso estado. Implantei o Programa do Caju e ajudei no desenvolvimento do serrado que hoje bate recorde de produção. 

Como deputado federal lutei pela divisão equitativa dos Royalties do Petróleo, luta essa que trará grandes somas de recursos para o nosso estado para serem aplicados na saúde e na educação de nossos irmãos. Essa é uma breve síntese dos meus 64 anos de vida. 

Tanto na minha vida pública quanto na particular, sempre agi dentro de princípios éticos com correção e honradez com independência e altivez, com transparente, respeito e lealdade às pessoas. Esta é a minha marca. Quem age assim espera que façam o mesmo consigo, não foi o que aconteceu.
Em janeiro deste ano fui convocado por meu partido e convidado por muitos outros dentre eles o PSB, o PSDB, o PSD, o PDT, o PC do B, o DEM, o PRB e o PTC para ser candidato ao governo tendo Sílvio Mendes como pré-candidato a vice e Wilson martins como pré-candidato ao senado, uma convocação irrecusável para quem sempre sonhou e acredito que ao nosso piauí está reservado um futuro muito mais promissor. 

Juntamente com Sílvio Mendes e Wilson Martins abraçamos essa pré-campanha com muita garra, determinação e entusiasmo. Fizemos o ouvido Piauí, que chegou à sua 13ª edição para elaborarmos um plano de governo que pudesse espelhar os anseios da população em sua complexidade. Trabalhamos sem parar e tudo fizemos para alcançar o objetivo comum. 

Para acomodar politicamente partidos aliados, cedemos a secretaria da qual meu filho Castro Neto era titular. Tenho a consciência de que fizemos o máximo que estava ao nosso alcance, sempre com problemas internos. Minha pré-candidatura que deveria consolidar-se a cada dia não avançava. Tudo piorou quando nosso partido chegou ao poder no início de abril. Entrevistas, charges, postagens em redes sociais, adesivos, encontros públicos frequentes com adversários, enfim, um processo continuado de desconstituição e desacreditação da nossa pré-candidatura, tornou-se insuportável! 

Meu partido era o mais destacado neste processo, era dele que vinham os piores ataques, mas a tudo resistíamos e continuávamos o nosso caminho de pé, porém, as constantes pressões sobre todos tornaram insustentável a nossa pré-candidatura. Hoje tenho a consciência aguda de que fui injustiçado. 

Olho minha conduta de toda uma vida e me vem a sensação de que eu não merecia isso, pois nunca joguei sujo com ninguém, nunca fui desleal com ninguém, e mais, não me ofereci, não busquei e até relutei em aceitar essa pré-candidatura. Continuarei minha luta por um Piauí melhor na trincheira de deputado federal. Agradeço a cada um dos que acreditaram em mim, e, em especial, ao Sílvio Mendes, esse homem público descente que, em minha solidariedade não aceitou ser candidato a vice do governador atual. A ele, o meu reconhecimento, minha decisão é de estar junto com Sílvio Mendes." 

 Fonte: meionorte.com

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