Adrião Neto - Escritor, historiador e dicionarista
A solenidade de entrega do Diploma do Mérito Cultural Combatentes da
Lagoa do Jacaré será no dia 31 de maio de 2014, a partir das 14 horas,
no auditório do Espaço Multicultural Allegre (E.M.A.), idealizado pelo
cardiologista e escritor José Itamar Abreu Costa, presidente da Academia
Longaense de Letras, Cultura, História e Ecologia (ALLCHE) e da
Academia de Letras do Vale do Longá (ALVAL) e diretor-presidente do
Hospital Itacor.
O ato solene é uma parceria da Academia de Letras da Região de 7 Cidades
(ALRESC), com a ALLCHE e ALVAL, Fundação Marica Saraiva, de Alto Longá
(PI). e Rádio FM Vila dos Humildes.
O HISTÓRICO EMBATE DO JACARÉ E A
MISSÃO PRIMORDIAL E ÉTICA DAS ACADEMIAS DE LETRAS.
O dicionarista biográfico Adrião
Neto, autor da única obra atual sobre literatura piauiense, utilizada em
escolas públicas e privadas, foi um idealizadores
do Diploma do Mérito Cultural Combatentes da Lagoa do Jacaré adotado pela
presidência da Academia de Letras da Região de Sete Cidades (ALRESC) para
homenagear personalidades que vem contribuindo para o desenvolvimento da
educação e da cultura.
A
instituição do Diploma do Mérito Cultural Combatentes da Lagoa do Jacaré
representa precipuamente o resgate histórico do embate entre tropas piauienses
sediadas na Vila de Piracuruca e os soldados de governador das Armas da
Província do Piauí, major João José da Cunha Fidié que aqui aportou com a
missão da Corte de Lisboa, no sentido de impedir a nossa adesão à independência
do Brasil, proclamada a 7 de setembro de 1822 por dom Pedro I.
A ideia de Portugal, não se pode afirmar se com a concordância de Pedro I, era formal o Brasil do Norte, território que seria constituído pelas Províncias do Piauí, Maranhão e Grão-Pará.
O choque impetuoso entre patriotas libertários e soldados lusitanos de Fidié na Lagoa do Jacaré, em Piracuruca (PI) ocorreu três dias antes (10 de março de 1823) da Batalha do Jenipapo, na Vila de Campo Maior, ocorrida no dia 13 de março de 1823, quando o comandante português venceu a batalha mas perdeu a carga de guerra, fato que o obrigou a tomar o rumo de Estanhado (hoje cidade de União - PI) para, atravessando o rio Parnaíba, procurar abrigo no Morro das Tabocas, em Caxias, na Província do Maranhão, então sob domínio de Portugal.
A ideia de Portugal, não se pode afirmar se com a concordância de Pedro I, era formal o Brasil do Norte, território que seria constituído pelas Províncias do Piauí, Maranhão e Grão-Pará.
O choque impetuoso entre patriotas libertários e soldados lusitanos de Fidié na Lagoa do Jacaré, em Piracuruca (PI) ocorreu três dias antes (10 de março de 1823) da Batalha do Jenipapo, na Vila de Campo Maior, ocorrida no dia 13 de março de 1823, quando o comandante português venceu a batalha mas perdeu a carga de guerra, fato que o obrigou a tomar o rumo de Estanhado (hoje cidade de União - PI) para, atravessando o rio Parnaíba, procurar abrigo no Morro das Tabocas, em Caxias, na Província do Maranhão, então sob domínio de Portugal.
Esse
fato histórico em Piracuruca, no momento em que Fidié deixava Parnaíba, onde
estivera aquartelado, para voltar para Oeiras, enfrentou a primeira resistência
libertária piauiense no embate da Lagoa do Jacaré. Foi o que me fez observar o
dicionarista biográfico e historiador Adrião Neto e me levou a fazer esse
resgate histórico importante para a história do Piauí através de uma
instituição cultural, a Academia de Letras da Região de Sete Cidades.
As Academias de Letras Regionais são constituídas para desenvolver trabalhos sérios na preservação da memória do Piauí e para resgatar os fatos históricos importantes e não para bajular políticos que pagam pelo café ou pela feijoada, que de forma apócrifa, lhes são oferecidos como homenagem do faz de conta, que tem um único objetivo: matar o apetite dos promotores sequiosos de migalhas e de notoriedade medíocre.
As Academias de Letras Regionais são constituídas para desenvolver trabalhos sérios na preservação da memória do Piauí e para resgatar os fatos históricos importantes e não para bajular políticos que pagam pelo café ou pela feijoada, que de forma apócrifa, lhes são oferecidos como homenagem do faz de conta, que tem um único objetivo: matar o apetite dos promotores sequiosos de migalhas e de notoriedade medíocre.
Historiador e Jornalista
Presidente da ALRESC
Nenhum comentário:
Postar um comentário