Segundo a última pesquisa divulgada
pelo LENAD - Levantamento Nacional de Álcool e Drogas - sobre o consumo de
cocaína no Brasil, só na região Sudeste são mais de 1,4 milhão de pessoas o que
corresponde a 46% dos usuários ativos no país.
Para o consumo de álcool, os números
também são alarmantes. O LENAD comparou os dados apresentados em 2006 com
o de 2012 e mostrou que houve um aumento de 20% nas pessoas que bebem ao menos
uma vez por semana (ou mais), sendo que, entre as mulheres nesse mesmo período,
o índice cresceu em 34,5%, passando de 29% (2006) para 39% (2012).
Mas é importante lembrar que o crack,
apesar de ser muito agressivo, não é a única droga a causar dependência como a
maconha e o álcool – que apesar de ser liberado traz tantos danos colaterais
quanto às drogas ilícitas.
Em 1987, a Organização das Nações
Unidas (ONU) determinou 26 de junho como o Dia Internacional de Combate às
Drogas. Para a coordenadora terapêutica especialista em dependência química da
Clínica Maia Prime, Ana Cristina Faria, essa é uma data em que a população deve
discutir e refletir sobre um tema que assusta tanto as pessoas. “Atualmente, as
drogas não está apenas nas classes menos favorecidas. Elas fazem parte do
cotidiano de qualquer família, de todos os níveis socioeconômicos. Por isso,
abordar o tema é de extrema importância”.
Para o psiquiatra Isidoro Cobra, o
acompanhamento clínico multidisciplinar e o apoio da família são muito
importantes para a recuperação do usuário. “A desintoxicação depende de
indivíduo para indivíduo, do tempo de uso e do tipo de droga consumida”.
Fonte: Gazeta de Alagoas
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